Os jovens também morrem
Texto: Lucas 7:11-17
Introdução:
A – O texto de nossa meditação é um grande milagre realizado pelo Mestre da Galileia.
1 – Observando o contexto, no dia anterior a este acontecimento que acabamos de ler, Jesus havia curado o servo do centurião romano, na cidade de Cafarnaum.
B – Agora, Jesus, seus discípulos e uma grande multidão estão viajando de Cafarnaum à pequena vila de Naim, ao norte do país.
1 – A região era uma grande planície. Naim está localizada ao sul do monte Tabor, construída sobre as ruínas de uma vila romana, não muito longe de Nazaré.
2 – De Cafarnaum a Naim distava 30 km.
a) Sim, 30 km hoje não é mais nada. Fazemos uma viagem de 30 km em poucos minutos em um carro.Viagem rápida. Nos dias de Jesus, porém, não era tão depressa assim.
b) Tinha-se que fazer estes 30 km a pé ou de animal. O único carro existente na época era o carro de boi.
3 – E Jesus decidiu fazer esta viagem a pé.
a) Havia um grande trabalho a ser realizado em Naim, e Ele resolveu fazer esta viagem.
b) Ah, meus irmãos, quantos vezes somos indiferentes e não queremos andar 1 km para:
(1) Para dar um estudo bíblico,
(2) Para confortar alguém que está com problemas.
(3) Para animar uma pessoa com uma doença terminal...
4– Os 30 km a percorrer naquela planície era uma região bem povoada. Muita gente morava à margem daquela estrada. E Jesus por onde passava ia fazendo o bem, curando os enfermos, os cegos, os surdos, os mudos, os aleijados, os coxos, os feridos...
5 – E assim, a multidão cada vez mais aumentava. Os curados, agora felizes, seguiam a Jesus no caminho. E multidão cada vez mais aumentando. Quanta gente clamando pelo seu nome:
- Salve o nosso Rei! Hosanas ao Filho de Davi!..
6 – Agora, depois de tantas aclamações, estavam chegando à pequena cidade de Naim.
7 – Naquela época, para se andar 30 km a pé gastava-se mais ou menos de 5 a 6 horas de viagem.
a) Certamente saíram pela manhã e chegaram à tarde. A viagem estava feita...
I – DUAS MULTIDÕES.
A – É aqui que tudo começa.
1 – Quando vão chegando à porta da cidade, para surpresa de todos, outra multidão vinha saindo.
2 – As duas multidões se encontram na entrada da vila de Naim.
B – Havia um grande contraste entre o povo da multidão que estava entrando e a outra multidão que estava saindo. Querem saber por quê?
1 - O povo que acompanhava Jesus estava contente, cantando, alegre, feliz pelo que vira no caminho. Eles viram Jesus realizar muitos milagres!
2 – Paradoxalmente, a outra multidão que saía da cidade estava triste.
a) Estavam tão tristes como muitos dos que aqui estão.
b) Havia um motivo para estarem tristes.
c) Eles estavam levando um defunto para o cemitério.
C – Um jovem havia morrido.
1 – Pela multidão que acompanhava o enterro, era um rapaz querido.
a) Ali estavam os seus colegas de colégio.
b) Ali por certo estavam as suas ex-namoradas.
c) Ali estavam todos os seus parentes.
(1) Só não estava ali uma pessoa: seu pai. A Bíblia que ele era filho de uma viúva.
2– O caixão estava aberto e os lamentadores choravam pelo triste acontecimento. Os lamentadores profissionais. Naqueles tempos era comum se contratar pessoas que choravam pelo defunto. Choro encomendado e pago.
3 - A vida é assim. Cada um na sua profissão: eles trabalhavam e ganhavam dinheiro para chorar. As mulheres eram conhecidas pelo nome de carpideiras: choronas profissionais.
D – Eu imagino que era uma cena muito triste. Era um espetáculo de cortar qualquer coração.
1 – Todos chorando e levando para o cemitério o filho único de uma viúva.
a) Ilustração: Eu já tive a oportunidade de levar também para o cemitério um filho de uma viúva. Confortei aquela irmã: “A senhora ainda tem 5 filhos. Eles vão cuidar de você”.
(1) O caso aqui, porém, é diferente: era o filho único de uma viúva.
E – A Bíblia diz que as duas multidões se encontraram na porta da cidade.
1 – Jesus se aproxima do esquife. Esquife era um ataúde funerário aberto, feito de vime.
a) Jesus vê o jovem morto.
b) Jesus vê e ouve as lamentações dos chorões.
2 – Porém, o que mais chamou a atenção de Jesus foi a situação da viúva. S. Luc. 7: 12 e 13. “Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores”.
II - “NÃO CHORES”
Ilustração: Quando eu era pastor em Imperatriz-MA, faleceu um jovem da minha igreja. Tinha 18 anos. Era um jovem feliz, cheio de vida. Morreu atropelado. Eu fiz o funeral. Muitos diziam para a sua mãe: “Não chores!”
A – Geralmente, a nossa tendência é dizer “Não chores”, não é verdade?
1 – Você sabia que isto é errado? Os psicólogos ensinam que o indivíduo que está sofrendo uma dor assim, deve chorar, chorar... Porque chorar faz bem.
a) Meu querido que me ouve neste momento, você que perdeu um ente querido, se você ainda tem vontade de chorar, chore. Isso só vai lhe fazer bem. Dizem os africanos em seus provérbios: “As lágrimas que descem pelo nosso rosto não tiram a nossa visão”. Dizem mais: “Lagrimas são melhor enxutas com nossas próprias mãos”.
(1) Chorando, o sofrimento passa mais depressa.
(2) Geralmente, as pessoas que não choram sofrem muito mais.
B – Neste mundo, nascemos chorando, vivemos chorando e morremos chorando.
1 – Ninguém se livra do choro!
2 – Não vá nessa conversa de que “o homem que é homem não chora”. Homem que é homem chora, sim.
3- O profeta Jeremias é chamado “O profeta chorão”. Ele chorava pelo seu povo.
4 – E Pedro? A Bíblia diz que Pedro chorou amargamente pelos seus pecados.
5 – Nem mesmo Jesus se livrou do choro.
a) A Bíblia diz que Jesus chorou duas vezes:
(1) Jesus chorou sobre Jerusalém.
(2) Jesus chorou no túmulo de Lázaro.
C – Jesus quis confortar aquela desventurada viúva.
1 – Mas o que foi que Ele disse para ela? V. 13: “Não chores”.
a) Eu lhe garanto que Jesus, o grande mestre, não errou. Ele não fugiu das regras dos psicólogos.
(1) Jesus foi o maior psicólogo que o mundo já conheceu.
(2) Ele conhecia a fundo a psicologia humana, porque Ele foi o criador do homem.
- Ele nos conhece a fundo.
- Ele sabe dos nossos problemas.
- Ele conhece a nossa dor.
- Ele sofre ao nosso lado.
- Ele está ao seu lado, sentindo o que você está sentindo.
- Ele sente por você empatia...
2– O fato de Jesus dizer à viúva “não chores” é diferente do nosso caso.
a) Nós dizemos: “não chores”, passamos a mão na cabeça, se é uma criança; colocamos a mão no ombro, se é um amigo íntimo, e vamos embora, sem poder resolver a dor da pessoa, porque não temos o poder de dar a vida. Diante da morte, a única coisa que podemos dizer é: “Não chores”, e nada mais.
3 – Mas com Jesus, o caso foi bem diferente. Quando Jesus disse não chores, Ele tinha certeza de que, dali para frente aquela mulher iria sorrir e pular de alegria!
4 – Na verdade, o que Jesus disse para aquela viúva foi: “Não chores mais!”
a) Jesus estava certo em dizer não chores mais, pois a tristeza daquela viúva estava chegando ao fim.
III – O IMPRESSIONANTE MIILAGRE
A – E Jesus se dirige à frente. Deteve o esquife, paralisando a marcha do grande cortejo lutuoso.
B – Os pranteadores cessam com suas incômodas lamentações.
C- As duas multidões se reúnem. Agora é uma só multidão em torno do ataúde.
D – Jesus fixa os seus olhos naquele jovem inerte e pálido.
1 – Com a voz clara e cheia de autoridade diz: Versículo 14 (última parte):
“Jovem, eu te mando: levanta-te.”
a) O sangue frio do morto se aquece e começa a circular pelas suas veias.
b) O coração do jovem começa a pulsar e pular...
c) Os pulmões começaram a se encher de ar.
d) Os seus olhos se abriram...
2 - A voz potente e poderosa de Jesus penetra nos ouvidos do morto, e ele obedece, levantando-se. Ele estava novamente vivo!
3- As palavras do Grande Mestre puderam penetrar nos ouvidos daquele morto. Infelizmente não puderam penetrar nos ouvidos de muitos vivos mortos: os sacerdotes, os doutores da lei, os escribas e fariseus.
D – Agora, um fato curioso. Versículo 15: “E começou a falar.”
1 – O que foi que ele falou? Eu não sei. A Bíblia não registra o que ele disse. Na minha curiosidade, eu gostaria de saber o que ele falou. Quando chegar lá no céu eu vou perguntar para Lucas. Ou melhor, para ele mesmo.
2 - Quando se levantou, para onde ele correu?
3 – Eu imagino que ele correu para junto de sua mãe, exclamando: “Mamãe, estou vivo novamente!”
a) Existe uma outra alternativa: Se ele não correu para perto de sua mãe, então ele correu para junto da namorada, que certamente estava ali, dizendo: “Querida, eu voltei par te amar”. Não, não foi para junto dela que ele correu. O verso seguinte esclarece.
E – Agora o verso 15 (última parte): “Jesus o restituiu a sua mãe”.
1– Imagine você agora a alegria daquela viúva. O seu filho voltara a viver... Que alegria inaudita!
IV - UMA SÓ MULTIDÃO
A – Depois de contemplar aquela cena, a multidão exclamou: Verso 16: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o Seu povo”.
B – Agora era uma só multidão. Agora era só alegria. A procissão fúnebre não existia mais. Todos entraram alegremente na cidade de Naim, cantando hosanas, dando glórias a Deus!
C – O fim da história: Verso 17: “Esta notícia a respeito dEle divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança”.
1- A notícia se espalhou. Eram as boas-novas do milagre realizado por Jesus, ressuscitando um rapaz morto, o filho da viúva de Naim.
Conclusão e Aplicações Homiléticas:
1 – Jesus andou a pé 30 Km: De Cafarnaum a Naim. E você, quantos quilômetros está disposto a andar, a pé ou de carro, para salvar uma vida?
2 – O defunto era um jovem. Quantas vezes pensamos que só os velhos morrem.
3 - Não se esqueça: Os jovens também morrem.
4 – A morte é inexorável. Quando ela chega não escolhe:
- Idade
- Cor
- Raça
- Nacionalidade
- Status Social
- Capacidade intelectual
- Ninguém escapa...
a) Pode uma criança dizer: “Eu ainda não iniciei a vida.”
b) Pode um jovem dizer: “Eu ainda não me preparei para a vida”.
c) Pode um velho dizer: “Eu ainda não me enfadei da vida”.
5 - A morte nunca volta de mãos vazias.
6 - Se você ainda é jovem, muito bem, mas não pense que a vida nunca acaba. Os jovens também morrem!
7 – A juventude hodierna está morrendo. Está se destruindo nas drogas e nos vícios. Quantos jovens estão morrendo contaminados pela AIDS.
8 – Jesus continua tendo poder para ressuscitar aqueles que se achegam a Ele.
– Aqueles que O buscam, pedindo socorro.
9 - Se esse é o seu caso, apegue-se em Jesus, e você será curado e salvo. Ele pode ressuscitar e lhe dar uma nova vida!
10 – Jesus disse: “Jovem, eu te mando: levanta-te!”
a) Se você está caído no pecado e morrendo espiritualmente, Jesus está dizendo-lhe: “Jovem, eu lhe mando: levante-se”.
b) Se a voz de Jesus penetrar em seus ouvidos, você não ficará como está!
11 – Cristo teve poder para levantar um morto. Será que Ele não tem poder para levantar um vivo? Claro que tem... É mais fácil... Pode ser esse o seu caso.
12 – Esse Jesus que ressuscitou mortos, quando esteve neste mundo, vai ressuscitar os seus filhos no último dia, por ocasião de Sua volta em glória e majestade.
Disse Jesus: São João 11:25 “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em ainda que morra viverá, e todo aquele que crê em mim não morrerá eternamente. Crês tu nisto?
13 Para o crente, a morte não é o fim.
Introdução:
A – O texto de nossa meditação é um grande milagre realizado pelo Mestre da Galileia.
1 – Observando o contexto, no dia anterior a este acontecimento que acabamos de ler, Jesus havia curado o servo do centurião romano, na cidade de Cafarnaum.
B – Agora, Jesus, seus discípulos e uma grande multidão estão viajando de Cafarnaum à pequena vila de Naim, ao norte do país.
1 – A região era uma grande planície. Naim está localizada ao sul do monte Tabor, construída sobre as ruínas de uma vila romana, não muito longe de Nazaré.
2 – De Cafarnaum a Naim distava 30 km.
a) Sim, 30 km hoje não é mais nada. Fazemos uma viagem de 30 km em poucos minutos em um carro.Viagem rápida. Nos dias de Jesus, porém, não era tão depressa assim.
b) Tinha-se que fazer estes 30 km a pé ou de animal. O único carro existente na época era o carro de boi.
3 – E Jesus decidiu fazer esta viagem a pé.
a) Havia um grande trabalho a ser realizado em Naim, e Ele resolveu fazer esta viagem.
b) Ah, meus irmãos, quantos vezes somos indiferentes e não queremos andar 1 km para:
(1) Para dar um estudo bíblico,
(2) Para confortar alguém que está com problemas.
(3) Para animar uma pessoa com uma doença terminal...
4– Os 30 km a percorrer naquela planície era uma região bem povoada. Muita gente morava à margem daquela estrada. E Jesus por onde passava ia fazendo o bem, curando os enfermos, os cegos, os surdos, os mudos, os aleijados, os coxos, os feridos...
5 – E assim, a multidão cada vez mais aumentava. Os curados, agora felizes, seguiam a Jesus no caminho. E multidão cada vez mais aumentando. Quanta gente clamando pelo seu nome:
- Salve o nosso Rei! Hosanas ao Filho de Davi!..
6 – Agora, depois de tantas aclamações, estavam chegando à pequena cidade de Naim.
7 – Naquela época, para se andar 30 km a pé gastava-se mais ou menos de 5 a 6 horas de viagem.
a) Certamente saíram pela manhã e chegaram à tarde. A viagem estava feita...
I – DUAS MULTIDÕES.
A – É aqui que tudo começa.
1 – Quando vão chegando à porta da cidade, para surpresa de todos, outra multidão vinha saindo.
2 – As duas multidões se encontram na entrada da vila de Naim.
B – Havia um grande contraste entre o povo da multidão que estava entrando e a outra multidão que estava saindo. Querem saber por quê?
1 - O povo que acompanhava Jesus estava contente, cantando, alegre, feliz pelo que vira no caminho. Eles viram Jesus realizar muitos milagres!
2 – Paradoxalmente, a outra multidão que saía da cidade estava triste.
a) Estavam tão tristes como muitos dos que aqui estão.
b) Havia um motivo para estarem tristes.
c) Eles estavam levando um defunto para o cemitério.
C – Um jovem havia morrido.
1 – Pela multidão que acompanhava o enterro, era um rapaz querido.
a) Ali estavam os seus colegas de colégio.
b) Ali por certo estavam as suas ex-namoradas.
c) Ali estavam todos os seus parentes.
(1) Só não estava ali uma pessoa: seu pai. A Bíblia que ele era filho de uma viúva.
2– O caixão estava aberto e os lamentadores choravam pelo triste acontecimento. Os lamentadores profissionais. Naqueles tempos era comum se contratar pessoas que choravam pelo defunto. Choro encomendado e pago.
3 - A vida é assim. Cada um na sua profissão: eles trabalhavam e ganhavam dinheiro para chorar. As mulheres eram conhecidas pelo nome de carpideiras: choronas profissionais.
D – Eu imagino que era uma cena muito triste. Era um espetáculo de cortar qualquer coração.
1 – Todos chorando e levando para o cemitério o filho único de uma viúva.
a) Ilustração: Eu já tive a oportunidade de levar também para o cemitério um filho de uma viúva. Confortei aquela irmã: “A senhora ainda tem 5 filhos. Eles vão cuidar de você”.
(1) O caso aqui, porém, é diferente: era o filho único de uma viúva.
E – A Bíblia diz que as duas multidões se encontraram na porta da cidade.
1 – Jesus se aproxima do esquife. Esquife era um ataúde funerário aberto, feito de vime.
a) Jesus vê o jovem morto.
b) Jesus vê e ouve as lamentações dos chorões.
2 – Porém, o que mais chamou a atenção de Jesus foi a situação da viúva. S. Luc. 7: 12 e 13. “Como se aproximasse da porta da cidade, eis que saía o enterro do filho único de uma viúva; e grande multidão da cidade ia com ela. Vendo-a o Senhor se compadeceu dela e lhe disse: Não chores”.
II - “NÃO CHORES”
Ilustração: Quando eu era pastor em Imperatriz-MA, faleceu um jovem da minha igreja. Tinha 18 anos. Era um jovem feliz, cheio de vida. Morreu atropelado. Eu fiz o funeral. Muitos diziam para a sua mãe: “Não chores!”
A – Geralmente, a nossa tendência é dizer “Não chores”, não é verdade?
1 – Você sabia que isto é errado? Os psicólogos ensinam que o indivíduo que está sofrendo uma dor assim, deve chorar, chorar... Porque chorar faz bem.
a) Meu querido que me ouve neste momento, você que perdeu um ente querido, se você ainda tem vontade de chorar, chore. Isso só vai lhe fazer bem. Dizem os africanos em seus provérbios: “As lágrimas que descem pelo nosso rosto não tiram a nossa visão”. Dizem mais: “Lagrimas são melhor enxutas com nossas próprias mãos”.
(1) Chorando, o sofrimento passa mais depressa.
(2) Geralmente, as pessoas que não choram sofrem muito mais.
B – Neste mundo, nascemos chorando, vivemos chorando e morremos chorando.
1 – Ninguém se livra do choro!
2 – Não vá nessa conversa de que “o homem que é homem não chora”. Homem que é homem chora, sim.
3- O profeta Jeremias é chamado “O profeta chorão”. Ele chorava pelo seu povo.
4 – E Pedro? A Bíblia diz que Pedro chorou amargamente pelos seus pecados.
5 – Nem mesmo Jesus se livrou do choro.
a) A Bíblia diz que Jesus chorou duas vezes:
(1) Jesus chorou sobre Jerusalém.
(2) Jesus chorou no túmulo de Lázaro.
C – Jesus quis confortar aquela desventurada viúva.
1 – Mas o que foi que Ele disse para ela? V. 13: “Não chores”.
a) Eu lhe garanto que Jesus, o grande mestre, não errou. Ele não fugiu das regras dos psicólogos.
(1) Jesus foi o maior psicólogo que o mundo já conheceu.
(2) Ele conhecia a fundo a psicologia humana, porque Ele foi o criador do homem.
- Ele nos conhece a fundo.
- Ele sabe dos nossos problemas.
- Ele conhece a nossa dor.
- Ele sofre ao nosso lado.
- Ele está ao seu lado, sentindo o que você está sentindo.
- Ele sente por você empatia...
2– O fato de Jesus dizer à viúva “não chores” é diferente do nosso caso.
a) Nós dizemos: “não chores”, passamos a mão na cabeça, se é uma criança; colocamos a mão no ombro, se é um amigo íntimo, e vamos embora, sem poder resolver a dor da pessoa, porque não temos o poder de dar a vida. Diante da morte, a única coisa que podemos dizer é: “Não chores”, e nada mais.
3 – Mas com Jesus, o caso foi bem diferente. Quando Jesus disse não chores, Ele tinha certeza de que, dali para frente aquela mulher iria sorrir e pular de alegria!
4 – Na verdade, o que Jesus disse para aquela viúva foi: “Não chores mais!”
a) Jesus estava certo em dizer não chores mais, pois a tristeza daquela viúva estava chegando ao fim.
III – O IMPRESSIONANTE MIILAGRE
A – E Jesus se dirige à frente. Deteve o esquife, paralisando a marcha do grande cortejo lutuoso.
B – Os pranteadores cessam com suas incômodas lamentações.
C- As duas multidões se reúnem. Agora é uma só multidão em torno do ataúde.
D – Jesus fixa os seus olhos naquele jovem inerte e pálido.
1 – Com a voz clara e cheia de autoridade diz: Versículo 14 (última parte):
“Jovem, eu te mando: levanta-te.”
a) O sangue frio do morto se aquece e começa a circular pelas suas veias.
b) O coração do jovem começa a pulsar e pular...
c) Os pulmões começaram a se encher de ar.
d) Os seus olhos se abriram...
2 - A voz potente e poderosa de Jesus penetra nos ouvidos do morto, e ele obedece, levantando-se. Ele estava novamente vivo!
3- As palavras do Grande Mestre puderam penetrar nos ouvidos daquele morto. Infelizmente não puderam penetrar nos ouvidos de muitos vivos mortos: os sacerdotes, os doutores da lei, os escribas e fariseus.
D – Agora, um fato curioso. Versículo 15: “E começou a falar.”
1 – O que foi que ele falou? Eu não sei. A Bíblia não registra o que ele disse. Na minha curiosidade, eu gostaria de saber o que ele falou. Quando chegar lá no céu eu vou perguntar para Lucas. Ou melhor, para ele mesmo.
2 - Quando se levantou, para onde ele correu?
3 – Eu imagino que ele correu para junto de sua mãe, exclamando: “Mamãe, estou vivo novamente!”
a) Existe uma outra alternativa: Se ele não correu para perto de sua mãe, então ele correu para junto da namorada, que certamente estava ali, dizendo: “Querida, eu voltei par te amar”. Não, não foi para junto dela que ele correu. O verso seguinte esclarece.
E – Agora o verso 15 (última parte): “Jesus o restituiu a sua mãe”.
1– Imagine você agora a alegria daquela viúva. O seu filho voltara a viver... Que alegria inaudita!
IV - UMA SÓ MULTIDÃO
A – Depois de contemplar aquela cena, a multidão exclamou: Verso 16: “Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o Seu povo”.
B – Agora era uma só multidão. Agora era só alegria. A procissão fúnebre não existia mais. Todos entraram alegremente na cidade de Naim, cantando hosanas, dando glórias a Deus!
C – O fim da história: Verso 17: “Esta notícia a respeito dEle divulgou-se por toda a Judéia e por toda a circunvizinhança”.
1- A notícia se espalhou. Eram as boas-novas do milagre realizado por Jesus, ressuscitando um rapaz morto, o filho da viúva de Naim.
Conclusão e Aplicações Homiléticas:
1 – Jesus andou a pé 30 Km: De Cafarnaum a Naim. E você, quantos quilômetros está disposto a andar, a pé ou de carro, para salvar uma vida?
2 – O defunto era um jovem. Quantas vezes pensamos que só os velhos morrem.
3 - Não se esqueça: Os jovens também morrem.
4 – A morte é inexorável. Quando ela chega não escolhe:
- Idade
- Cor
- Raça
- Nacionalidade
- Status Social
- Capacidade intelectual
- Ninguém escapa...
a) Pode uma criança dizer: “Eu ainda não iniciei a vida.”
b) Pode um jovem dizer: “Eu ainda não me preparei para a vida”.
c) Pode um velho dizer: “Eu ainda não me enfadei da vida”.
5 - A morte nunca volta de mãos vazias.
6 - Se você ainda é jovem, muito bem, mas não pense que a vida nunca acaba. Os jovens também morrem!
7 – A juventude hodierna está morrendo. Está se destruindo nas drogas e nos vícios. Quantos jovens estão morrendo contaminados pela AIDS.
8 – Jesus continua tendo poder para ressuscitar aqueles que se achegam a Ele.
– Aqueles que O buscam, pedindo socorro.
9 - Se esse é o seu caso, apegue-se em Jesus, e você será curado e salvo. Ele pode ressuscitar e lhe dar uma nova vida!
10 – Jesus disse: “Jovem, eu te mando: levanta-te!”
a) Se você está caído no pecado e morrendo espiritualmente, Jesus está dizendo-lhe: “Jovem, eu lhe mando: levante-se”.
b) Se a voz de Jesus penetrar em seus ouvidos, você não ficará como está!
11 – Cristo teve poder para levantar um morto. Será que Ele não tem poder para levantar um vivo? Claro que tem... É mais fácil... Pode ser esse o seu caso.
12 – Esse Jesus que ressuscitou mortos, quando esteve neste mundo, vai ressuscitar os seus filhos no último dia, por ocasião de Sua volta em glória e majestade.
Disse Jesus: São João 11:25 “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em ainda que morra viverá, e todo aquele que crê em mim não morrerá eternamente. Crês tu nisto?
13 Para o crente, a morte não é o fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário