quinta-feira, 31 de março de 2011

O Caminho estreito é para poucos.


Ao penetrar na fase moderna dos acontecimentos mundiais, o crente se encontra com uma dupla ameaça às verdades bíblicas. Uma das ameaças vem de fora do ambiente da igreja, agindo através de correntes filosóficas seculares. Outra ameaça vem de dentro da própria Igreja, onde se verifica insatisfação de grande número de cristãos com relação aos enunciados da ortodoxia Cristã. A maioria das pessoas que professam o nome de Cristo, ou seja, aqueles que se dizem religiosos, tem se caracterizado nestes últimos tempos, pela fé na capacidade humana, e por um grande interesse pelos prazeres do mundo – o hedonismo. Muitos dos pensadores religiosos, tem se caracterizado somente pelos fundamentos éticos da religião. O modernismo teológico tem concorrido para que se aceite um conceito de Deus absolutamente destituído de atributos ou substância. Os crentes em geral defrontam-se com perplexidades de natureza teológica em todos os meios de comunicação aos quais se têm habituado. Santidade, está fora de moda, pois afinal de contas, estamos vivendo a era do prazer, aproveitar a vida é que é importante. O que importa é ser feliz, neste mundo pós-moderno onde se cultua o corpo, a vida, os amigos. Tudo se torna motivo de culto. As igrejas de um modo geral estão tão liberais que seus líderes permitem de tudo, afinal de contas o importante é ser feliz e ter o caixa da igreja suprido. Não se pregam mais sobre Santidade, sobre ética, sobre família e vida Cristã. São obreiros fraudulentos, que se omitem covardemente ao orientarem seus rebanhos nos caminhos da retidão da palavra de Deus. Não podemos nos esquecer que a Igreja é composta de todos aqueles que são verdadeiramente salvos. Paulo afirma: "Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela" (Ef 5.25). O plano de Deus para a Igreja é tão grande que ELE exaltou Cristo a uma posição de suprema autoridade por amor à igreja. Em (1 Jo 3.9) diz:" Uma vez nascidos de novo não podemos continuar pecando como um hábito ou como um padrão de vida. O Cristão é conhecido exatamente por ter uma vida diferente dos costumes do mundo. Uma vida oposta aos padrões deste sistema que tem como mentor o Anti-Cristo. Ser Cristão é ter atitudes de vida de piedade, misericórdia e santidade. O liberalismo exacerbado é prejudicial a nossa instituição "Igreja", é prejudicial aos jovens Cristãos e a família que constitui a base da igreja. Devemos estar alertas para não deixarmos que as práticas mundanas entrem em nossas igrejas. Por mais que queiram desprestigiar, a Igreja é Pura, Santa e é a noiva de Cristo.E a noiva de Cristo tem como marca o não se macular com os prazeres do mundo. Muito me admira saber que pessoas que se dizem a noiva de Cristo, a Igreja eleita para morar no céu, compartilhando com as mesmas obras que os ímpios praticam. Crentes que participam de roda de escarnecedores. Organizam e saem em blocos de carnaval, dizendo que é para evangelizar. Outros freqüentam até boate, que para disfarçar introduzem o nome "Gospel", que lindo! Boate Gospel, será que Deus é honrado nisso? Deus não se deixa corromper pois ELE é Santo. É o homem que tem que entrar nos padrões de Deus, e não ELE, se adequar à vontade do homem. A Igreja custou o sangue de UM inocente, a saber, Cristo derramou seu sangue precioso para pagar o preço da nossa salvação. Fomos gerados no monte chamado caveira ou gólgota. Cristo para gerar a igreja teve dores de parto, foi pregado numa cruz. E tem gente que se dizendo Cristãos(mas de Cristãos não tem nada) zombam do sacrifício salvífico de nosso Senhor Jesus Cristo. Freqüentam igrejas, usam o nome de Deus, mas com as suas obras, negam tudo aquilo que Cristo nos ensinou. Pois vivem uma vida desregrada, sem padrões Cristãos. Os salvos não precisam de boates gospel para satisfazer suas almas, pois Cristo é nossa alegria. Esta é uma desculpa para quem nunca se converteu de verdade e fica usando destas artimanhas para justificar suas concupiscências. Como verdadeiros Cristãos, devemos ser exemplo para os infiéis, devemos ser luz neste mundo, para que todos vejam Cristo em nossas atitudes, em nossas vidas. Em (ICo 3.16) diz: "Não sabeis vós que sois templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?. Aquele que é templo de Deus e morada do Espírito Santo, não tem prazer nas coisas deste mundo, muito menos em rodas de escarnecedores, em boates gospel ou bloco carnavalesco evangélico. Tudo isso é obra escarnecedora de quem não é,e nunca foi templo de Deus. Os salvos tem prazer em estar na casa do Senhor, em meditar na sua palavra, em ter comunhão santa e honesta com os irmãos que compartilham da mesma fé. A Igreja tem que ser diferente do mundo, nossas práticas tem que mostrar a diferença. Devemos exalar o bom cheiro de Cristo, e não o cheiro do pecado e do mundo, pois este cheiro das obras deste mundo Deus abomina. Nós honramos ao Senhor com nossa obediência à sua palavra e uma vida cheia do Espírito Santo, Façamos como Daniel na Babilônia, não precisamos comer na mesa do rei (deste mundo), mas devemos comer dos banquetes que Deus preparou para sua Igreja.

Sinceramente não dá para ouvir rádio evangélica


Sinceramente não dá para ouvir rádio evangélica

Depois de um bom tempo sem ouvir rádios evangélicas, resolvi sintonizar o dial em algumas delas. Trinta minutos depois já havia desistido, isto porque, num curto espaço de tempo, ouvi pregações distorcidas, canções estereotipadas, manifestações politiqueiras dos pilantras da fé, além de decretos e determinações contrárias as Sagradas Escrituras. Aliais, vamos combinar uma coisa? O cara para ouvir algumas rádios evangélicas necessita de uma dose extra de paciência, até porque, as letras e melodias tocadas são uma verdadeira afronta ao bom gosto.

Ora, antes que alguém me apedreje não estou de forma alguma desfazendo deste veículo de comunicação. Sei da importância dos meios de comunicação em massa e louvo a Deus por termos alguns destes em nossas mãos, entretanto, prefiro ouvir bons CDs de gente que com certeza está compromissada com evangelho do que dedicar o meu precioso tempo a programações que manipulam a fé do povo de Deus.

Caro leitor, que bom seria se as músicas tocadas em nossas rádios fossem frutos de vidas comprometidas com o Reino de Deus. Ah como eu gostaria de ouvir nas rádios evangélicas João Alexandre, Nelson Bomilcar, Logos, Vencedores por Cristo, Asaph Borba, Ademar de Campos, Atilano Muradas, Josué Rodrigues, Crombie, Paulo Brito, isto sem falar em um incontável número de bons músicos desconhecidos que tem tocado canções de qualidade nesse “brasilzão” de meu Deus.

Meus amados, a situação anda tão deprimente que já existe fã-clube de artista gospel. Sei ainda de algumas histórias de cantores que precisam de segurança para andar em lugares públicos. Ora irmãos, mais uma vez eu pergunto que evangelho é este? Confesso que o Gospel Show Business me enoja! Não agüento mais ouvir mantras repetitivos, estou cansado das canções empobrecidas teologicamente, não suporto mais tanta “chuva de bênçãos”, nem tampouco as esquisitices dos que julgam estar diante do trono.

Pois é, parece que nos últimos anos, a igreja brasileira definitivamente se perdeu no caminho em direção ao trono da graça. Que Deus tenha misericórdia de cada um de nós!

O Controle da Mente nas Escolas













Controle da Mente nas Escolas A programação da educação (Como resistir às três estratégias da UNESCO, a qual vem treinando os estudantes para rejeitarem a verdade e conformarem-se ao consenso pré-planejado). A discussão na sala de aula chegou ao fim e Ashley começou a colocar seus livros em ordem. Sua classe de Inglês havia estudado Édipo, o rei mítico obcecado por uma trágica predição do oráculo de que ele iria matar o próprio pai e casar-se com a mãe. Momentos antes, a campainha havia tocado e os alunos da 10ª. Série na Califórnia ouviram a professora anunciar um trabalho escrito: "Você vai consultar um oráculo e este lhe diz que você vai matar o seu melhor amigo. É algo destinado a acontecer e não há como fugir. Você vai comentar esse assassinato. O que fará antes de se dar tal evento? Descreva como se sentirá após ter-se preparado para o mesmo. Como você realmente matou o seu amigo? (1) Ashley ficou assustada. Que tarefa estranha! Por que o professor exigiu que ela imagine algo tão horrível? "Não quero fazer isso", ela falou para si mesma. Muito após ter contado aos pais, estranhas sensações continuaram a perturbá-la interiormente, durante a noite. No dia seguinte, sua mãe falou com a professora para que fosse dada à filha uma tarefa alternativa: "Não posso encorajar minha filha a escrever uma história sobre assassinar o seu melhor amigo", ela explicou. "Certamente Ashley sabe a diferença entre a fantasia e a realidade", falou Miss Sawyer", acrescentando o argumento clássico dos pais, através de todo o país, que ela havia aprendido a aguardar. "Ninguém se queixou disso, antes". "Isso é vergonhoso", respondeu a mãe. "Acho que esses pais deveriam ficar alarmados." "Se eu der a Ashley uma tarefa diferente, ela irá se considerar uma tola." "A Sra. está dizendo que ou ela consegue um F ou então se considerará uma tola? Não se trata de uma situação sem escolha para ela?" A professora não respondeu, o que deixou a mãe de Ashley preocupada. Que tipo de educação era essa? 1. - Confusão cerebral - A terapia de choque emocional tornou-se uma coisa normal, de costa a costa, nas escolas públicas. Ela produz dissonância cognitiva - confusão mental e moral - especialmente nos alunos treinados a seguir diretrizes divinas. Conquanto os tópicos das salas de aula possam oscilar entre as práticas homossexuais e ocultistas, à eutanásia e ao suicídio, todas elas confrontam e ampliam suas fronteiras morais. Mas por que? "[Nosso objetivo] é exigir uma mudança na cultura prevalecente - nas atitudes, valores, normais e meios aceitos de se fazerem as coisas" (2), diz Marc Tucker, o mentor mestre por trás da escola para o trabalho e do desenvolvimento da "força de trabalho", o qual está sendo agora implementado em cada estado. Trabalhando com Hillary Clinton e outros líderes globalistas, ele exigiu um movimento paradigma - uma transformação completa na maneira popular de pensamento, de crença e de percepção da realidade. Essas novas regras de paradigma, estão fora dos valores tradicionais e das verdades bíblicas, sendo estes agora considerados odiosos e intolerantes. (Ver "Clinton's War on Hate Bans Christian Values" -



A Guerra de Clinton ao Ódio Anula os Valores Cristãos). Todas as religiões devem ser moldadas na fôrma da nova espiritualidade global. (3) Visto como os líderes globalistas patrocinam esta religião mundial, como um meio de criar uma conscientização pública da nossa suposta unidade planetária, o Cristianismo Bíblico não se adapta. Ele é simplesmente descrito como "exclusivista" e "crítico" demais. O Pres. Bush resumiu o objetivo, em seu anúncio do América 2000, a versão republicana do programa de reforma da educação, mundialmente adotado pela UNESCO: "As nações que pretenderem obstaculizar antigas noções e ideologias vão cambalear e cair. Por isso hoje aqui estou para dizer que a América vai seguir em frente... Novas escolas para um novo mundo! Nosso desafio chega a nada menos do que uma revolução na educação americana." (4) Mergulhar os estudantes em situações imaginárias, que clamam contra os valores ensinados no lar, confunde e distorce a consciência dos mesmos. Cada história chocante e cada diálogo de grupo tendem a enfraquecer a sua resistência à mudança. Os absolutos bíblicos simplesmente não se adaptam a histórias hipotéticas, as quais se destinam a preparar as crianças para questionar e substituir os valores ensinados no lar. Há muito tempo que o modelo divino do que é certo e errado vem sendo colocado numa gangorra e o comportamento inadmissível já começa a se mostrar mais normal do que a obediência a Deus. Contudo, é preciso mais do que uma consciência elástica para construir cidadãos mundiais complacentes. Novos valores devem substituir as antigas verdades divinas e nenhuma estratégia funciona melhor do que o antigo processo da dialética (consenso) explicado por Georg Hegel, abraçado por Marx e Lênin, o qual foi incorporado à educação americana nos anos 1980. 2. - Processo de Consenso - A Matt Piecora, aluno da sexta série na área de Seatle, foi ordenado que completasse a sentença: "se eu pudesse desejar três coisas, eu desejaria..." Matt escreveu: "Infinitamente acima de mais desejos, encontrar Deus, e que todos os meus amigos fossem cristãos." Uma vez que os desejos de cada aluno deveriam ser colocados "em exposição" numa parede, estes deveriam ser corretos. Matt não passou. A professora lhe disse que o seu último desejo poderia magoar as pessoas que não compartilhavam suas crenças. Matt não queria ferir pessoa alguma, portanto teve de acrescentar: "se eles quisessem". (5) Outra sentença a ser completada assim começava: "Se eu pudesse encontrar qualquer pessoa, gostaria de encontrar..." Matt escreveu: "Deus, porque foi Ele quem nos criou". A professora mandou que ele acrescentasse: "em minha opinião". Quando os pais de Matt foram à escola, notaram as frases que haviam sido adicionadas às sentenças de Matt. "Por que você acrescentou isso?" Sua mãe perguntou: "A professora não quis que eu magoasse os sentimentos de outras pessoas", ele respondeu. "Mas estes são exatamente os seus desejos...". "Achei que eram, mamãe". Max parecia confuso. Mais tarde, a professora explicou aos pais de Matt que ela queria "diversidade" em sua classe e precisava pensar nos outros alunos. Contudo, essa desculpa não convenceu. Como se supunha que os papéis expressavam as "diversas visões dos estudantes", se Matt não podia compartilhar as suas? Por que os seus desejos não se adequavam? Ou porque o problema real era o Cristianismo? "Tento instilar as verdades divinas em meu filho", disse o pai de Matt, "mas parece que a escola deseja removê-las". (Nota da Tradutora: Desde que Teoria da Evolução inundou as escolas, a tendência é anarquizar com tudo que Deus ensina em Sua Palavra e instilar mentiras tão diabólicas como esta na mentes dos estudantes]. Ele tem razão. As antigas crenças judaico-cristãs não se adaptam às novas crenças e valores exigidos pela unidade global. A planejada unidade exige "novo pensamento, novas estratégias, novo comportamento e novas crenças" (6) que rebaixam a Palavra e os valores de Deus. Grupos de discussão dirigidos são a chave para essa transformação. O Prof. Benjamin Bloom, chamado "Pai da Educação Dirigida Para Fora" resumiu isso muito bem: "O propósito da educação e das escolas é mudar o pensamento, os sentimentos e as ações dos estudantes" (7) "...Uma grande parte do que chamamos 'bom ensino' é a habilidade do professor em conseguir objetivos afetivos através do desafio às crenças fixas dos estudantes e levar os mesmo a discutir assuntos" (8) O último comentário de Matt foi especialmente assustador para a professora. Sua declaração "Deus nos criou" é uma verdade absoluta, a qual não poderia ser modificada pelo grupo. Desse modo, não se ajustava ao processo de consenso - a principal estratégia psicossocial do novo sistema nacional internacional de educação, designado aos cidadãos do mundo. (9) Ele exige que as crianças participem de um grupo de discussão e concordem em; * Ser abertas a novas idéias. * Compartilhar sentimentos. * Deixar de lado valores aprendidos no lar, os quais poderiam ofender os grupo. * Comprometer-se no sentido de buscar um terreno comum e agradar o grupo. * Respeitar todas as opiniões, não importa quão contrárias sejam estas às diretrizes divinas. * Jamais argumentar ou violar a zona de conforto de alguém. Primeiramente testado nas escolas soviéticas, este processo de mudança da mente exigia que os estudantes na URSS, China e outras nações comunistas "confessassem" seus pensamentos e sentimentos em seus respectivos grupos. Dia após dia, os professores treinados para facilitar isso conduziriam esses grupos em direção ao pré-planejado consenso. Opiniões ou idéias contrárias - "teses' e "antíteses" eram misturadas a quaisquer "verdades" mais elevadas que surgissem. Cada nova verdade ou "síntese" refletiria idealmente uma mistura dos sentimentos e das opiniões de cada participante. Na realidade, os estudantes eram manipulados para comprometer os seus valores e aceitar a compreensão soviética politicamente correta do assunto discutido. Pior ainda, as crianças aprendiam a negociar o pensamento individual por um modo de pensar coletivo. Visto como o consenso conclusivo poderia mudar com o próximo diálogo, o processo os imunizaria contra a fé em qualquer verdade ou fato imutável. Este revolucionário programa de treinamento foi oficialmente introduzido em nosso sistema educacional em 1985, quando o Pres. Reagan e o Pres. Gorbachov assinaram o Acordo de Troca de Educação entre os USA e a URSS. Isso colocou a tecnologia americana nas mãos dos estrategistas comunistas e, em troca, nos trouxe as estratégias psicossociais usadas nas nações comunistas, para doutrinar as crianças soviéticas com a ideologia comunista e conduzi-las à complacência ao monitor, pelo resto de suas vidas. Hoje em dia, as crianças americanas, de costa a costa, aprendem leitura, saúde e ciência, através do trabalho de grupo e do diálogo. A maior parte dos assuntos é "integrada" ou misturada em conjunto, a fim de ser discutida num contexto multicultural. Desse modo, os alunos da 4ª. Série em Yowa "aprendem" ecologia, economia e ciência pela imersão da "vida real' nas culturas nativas americanas. Eles ensaiam a vida tribal e idealizam a religião moldada pelos imaginários xamãs. Em busca de um terreno comum através de um professor treinador facilitador, eles compartilham suas crenças, sentimentos e experiências entre si. Eles devem concordar em que "existem muitos deuses" ou "um deus com muitos nomes", e comparar os exagerados tremeliques espirituais do xamanismo com as experiências em suas próprias igrejas. Qual a religião que seria mais excitante para o grupo? O consenso poderia ser meramente uma resposta temporária em um mundo de contínua evolução, em direção à melhor compreensão da verdade - conforme é definido pelos líderes que visualizam uma força de trabalho uniforme e um sistema de gerenciamento operando através de grupos complacentes, em toda parte. Tolerância zero para fato e lógica - "A revolução ... no currículo é que não estão mais ensinando fatos às crianças" (10) anunciou a Dra. Shirley McCune em seu discurso de encerramento, na Conferência do Governo Sobre Educação, em 1989. Os fatos e a verdade absoluta encorajam as pessoas a pensar por si mesmas. Contudo, nas comunidades gerenciadas dos dias futuros, o pensamento individual deve ceder lugar ao pensamento coletivo. O conhecimento factual deve ser expurgado, junto com as verdades bíblicas, visto como estes possibilitam as pessoas ao debate, à argumentação, dando-lhes resistência à manipulação. Até mesmo a Matemática e os fatos científicos entram em conflito com o novo pensamento. Então, na exigência de uma "contínua mudança", os estudantes devem aprender "uma nova matemática" - matemática sem fatos matemáticos, e computação - e uma ciência embasada em sentimentos, em lugar de fatos, os quais podem ancorar a mente da criança a certas realidades imutáveis. Os estudantes que discordarem do plano de consenso devem enfrentar a intimidação e o ridículo, sendo marcados como "não cooperadores" e "sob risco". Muitos deles são submetidos a tratamentos de mais intensa sensibilidade, descritos sob rótulos bonitos, tais como "solução de conflitos" e "gerenciamento de anseio". Como o "pensamento crítico" e outros eufemismos educacionais, todos esses rótulos se destinam ao processo dialético que molda a complacência e demonstra a pouca tolerância à verdade bíblica. As crianças cristãs podem sentir tudo, menos a liberdade de "expressar" as suas crenças e sentimentos em tal situação. Isso faz parte do plano de intimidação. Seguir a Deus - Para ficar fora de um mundo que exige o consenso, as crianças precisam: 1. - Conhecer e memorizar a Palavra de Deus: "E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus" (Romanos 12:2).Se elas não renovarem suas mentes com a verdade, serão transformadas pelo mundo, não por Deus. Até mesmo Jesus foi tentado a comprometer a verdade e seguir a sedutora racionalização de Satanás. No deserto, Ele mostrou a maneira de sair vitorioso, alicerçando cada palavra na imutável Palavra de Deus. Ele respondeu: "Está escrito" E não "Eu acho", "eu sinto". Manejando a Palavra da Verdade, Ele neutralizou o engano e venceu a batalha (Lucas 4 e Hebreus 4:12). A memorização é a chave. Verdades e fatos memorizados provêem uma âncora mental para a visão bíblica do mundo, a qual é necessária para se reconhecer e resistir ao comprometimento. 2. - Reconhecer a natureza da batalha - Na URSS o processo dialético foi usado para criar trabalhadores complacentes com o Comunismo, prontos para servir ao estado. Hoje em dia, o objetivo do processo de consenso é o mesmo: criar cidadãos globais complacentes para as visualizadas "comunidades sustentáveis" (Ver Agência 21, em nosso website) Daqui para a frente, quem se opõe (ao certo ou errado, verdades ou mentiras, fatos ou ficção) deve ser desafiado, imergido ou redefinido, a fim de que seja esmagada a resistência e se estabeleça uma nova unidade, complacência e prontidão para acompanhar a "contínua mudança". A inspiração vem de Satanás (1 João 5:19), o qual adapta suas estratégias aos tempos em mutação. No início da história, ele usou verdades torcidas e um diálogo sedutor para desafiar a compreensão de Eva em relação a Deus e aos Seus caminhos. Hoje ele usa o mesmo processo nos grupos. Uma multidão pode ser facilmente manipulada - especialmente quando treinada para desprezar a verdade absoluta e os fatos contrários. (Provérbios 13:20; 2 Timóteo; Hebreus 13:9; 1 Timóteo 6:20). 3. - Usar a Arma de Deus - A verdades estratégicas delineadas em Efésios 6:10-18 poderão denunciar e contra-atacar qualquer engodo. Estudem o encarte - "A Armadura de Deus" (Encontrado na página "Armor" do nosso website, cap. 4 do Brave New Schools). Ele dá a lista das Escrituras chaves e mostra porque as seis partes da armadura denunciam e enfrentam todas as principais mentiras da Nova Era ou das religiões embasadas na terra. Em seguida, ensine seus filhos a orar através das peças da armadura. Simplifique cada parte, a fim de adaptá-la à idade deles. Tenha a certeza de que eles conhecem as Escrituras que embasam suas orações, de modo que a sua fé seja alicerçada na Palavra de Deus e não na imaginação deles. 4. - Avalie o custo - "Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia. Lembrai-vos da palavra que vos disse: Não é o servo maior do que o seu SENHOR. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa. Mas tudo isto vos farão por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou" (João 15:19-21). Se os seus filhos se recusarem a conformar-se com o mundo, este na certa os rejeitará. Será que eles vão preferir a aprovação de Deus, como sendo mais preciosa do que a aprovação de sua turma? Qualquer que seja o nível de sua compreensão, eles vão precisar escolher: "...escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR" (Josué 24:15). 5. - Faça o compromisso de seguir o Pastor - Paulo o fez e regozijou-se: "Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, e seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé" (Filipenses 3:7-9). Ele havia se dedicado a Deus e nada poderia removê-lo dessa resolução. As crianças que escolhem seguir a Jesus podem perder amigos, mas ganharão o maior de todos os prêmios: amor sem fronteiras, vida e proteção do nosso Rei soberano. Ele proverá toda a sabedoria e força de que necessitarem no andar com Ele. Lembrem-se: "Fiel é o que vos chama, o qual também o fará (1 Tessalonicenses 5:24). Nele todos estarão seguros para todo o sempre! "Bem-aventurados sereis quando os homens vos odiarem e quando vos separarem, e vos injuriarem, e rejeitarem o vosso nome como mau, por causa do Filho do homem. Folgai nesse dia, exultai; porque eis que é grande o vosso galardão no céu, pois assim faziam os seus pais aos profetas" (Lucas 6:22-23). [As ilustrações acima são excertos da Brave New Schools].

quarta-feira, 30 de março de 2011

PORQUE REJEITAMOS OS LIVROS APÓCRIFOS?


Introdução Na Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, no capítulo sobre Escritura Sagrada na Vida da Igreja, declarou que "Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim" Da declaração anterior, nós, os cristãos evangélicos, rejeitamos, desde logo, a tradição sagrada como regra de fé. Ficamos, pois, em terreno comum com os católicos romanos no que diz respeito às Escrituras. No entanto, nisto também existe uma diferença de suma importância. Isto tem relação com os livros do cânon do Velho Testamento. No livro Consultas dei Clero, parágrafo 207, se transcreve assim o decreto emitido pelo Concilio de Trento sobre as Sagradas Escrituras: "Se alguém não receber como sagrados e canônicos estes livros inteiros, com todas as suas partes, tal como se encontram na Antiga Versão Vulgata, seja anátema." Seguindo a mesma posição doutrinária, o Concilio Vaticano II, no capítulo sobre "A inspiração Divina e a Interpretação da Escritura Sagrada", se pronunciou da seguinte maneira: "Aquelas realidades divinamente reveladas, contidas e apresentadas na Escritura Sagrada, foram reduzidas à escritura sob a inspiração do Espírito Santo. A Santa Madre Igreja, descansando sobre a crença dos apóstolos, sustenta que os livros, tanto do Velho como do Novo Testamento, em sua totalidade, com todas as suas partes, são sagrados e canônicos, porque, havendo sido escritos sob a inspiração do Espírito Santo, têm a Deus como seu autor e foram transmitidos Como tais à igreja mesma." Mas, quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento, ela inclui uma série de livros que os protestantes chamam de "Apócrifos" mas os católicos de "Deuterocanônicos", os quais não aparecem nas versões evangélicas e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que na opinião popular dos católicos existem duas Bíblias: uma católica e a outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Em suas línguas originais (o hebraico e o grego), a Bíblia é uma só e igual para todos. O que nem sempre é igual são as versões ou traduções dela aos diferentes idiomas. Neste estudo iremos mostrar porque nós, cristãos evangélicos, não aceitamos os chamados, "Livros Apócrifos", e conseqüentemente rejeitamos com provas sobejas, as alegações romanistas de que tais livros possuem canonicidade e inspiração divina. APÓCRIFOS: O QUE SIGNIFICA? Na realidade, os sentidos da palavra "apocrypha" refletem o problema que se manifesta nas duas concepções de sua canonicidade. No grego clássico, a palavra apocrypha significava "oculto" ou "difícil de entender". Posteriormente, tomou o sentido de "esotérico" ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como "pseudepígrafos". Desde a era da Reforma, essa palavra tem sido usada para denotar os escritos judaicos não-canônicos originários do período intertestamentário. A questão diante de nós é a seguinte: verificar se os livros eram escondidos a fim de ser preservados, porque sua mensagem era profunda e espiritual ou porque eram espúrios e de confiabilidade duvidosa. Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento Há quinze livros chamados apócrifos (catorze se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo. Significado da palavra CÂNON e CANÔNICO CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica "qãneh" em Ez 40.3; e no grego: "kanón" em Gl 6.16"), tem sido traduzido em nossas versões em português como, "regra", "norma". Significado literal: vara ou instrumento de medir. Significado figurado: Regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; Lista dos Escritos Sagrados; Sinônimo de ESCRITURAS - como a regra de fé e ação investida de autoridade divina. Outros significados: Credo formulado (a doutrina da Igreja em Geral); Regras eclesiásticas (lista ou série de procedimentos) CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica. Significado da palavra PSEUDOEPÍGRAFO - Literalmente significa "escritos falsos" - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim não canônicos, embora, também contenham ensinos errados ou hereges. DIFERENÇAS ENTRE AS BÍBLIAS HEBRAICAS, PROTESTANTES E CATÓLICAS. Diferenças Básicas: 1. Bíblia Hebraica - [a Bíblia dos judeus] a) Contém somente os 39 livros do V.T. b) Rejeitam os 27 do N.T. como inspirado. Também não aceitam Jesus como messias. c) Não aceitam os livros apócrifos incluídos na Vulgata [versão Católico Romana) 2. Bíblia Protestante - a) Aceita os 39 livros do V.T. e também os 27 do N.T. b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos 3. Bíblia Católica - a) Contém os 39 livros do V.T. e os 27 do N.T. b) Inclui na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. A seguir a lista dos que se encontravam na Septuaginta: LIVRO APÓCRIFO DA SEPTUAGINTA 8 Baruque 1 3 Esdras 9 A Carta de Jeremias 2 4 Esdras 10 Os acréscimos de Daniel 3 Oração de Azarias 11 A Oração de Manassés 4 Tobias 12 1 Macabeus 5 Adições a Ester 13 2 Macabeus 6 A Sabedoria de Salomão 14 Judite 7 Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque) COMO OS APÓCRIFOS FORAM APROVADOS A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 como meio de combater a Reforma protestante. Nessa época os protestantes combatiam violentamente as doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Os romanistas viam nos apócrifos base para tais doutrinas, e apelaram para eles aprovando-os como canônicos. Houve prós e contras dentro dessa própria igreja, como também depois. Nesse tempo os jesuítas exerciam muita influência no clero. Os debates sobre os apócrifos motivaram ataques dos dominicanos contra os franciscanos. O biblista católico John L. Mackenzie em seu "Dicionário Bíblico" sob o verbete, Cânone, comenta que no Concílio de Trento houve várias "controvérsias notadamente candentes" sobre a aprovação dos apócrifos. Mas o cardeal Pallavacini, em sua "História Eclesiástica" declara mais nitidamente que em pleno Concílio, 40 bispos dos 49 presentes travaram luta corporal, agarrado às barbas e batinas uns dos outros... Foi nesse ambiente "ESPIRITUAL", que os apócrifos foram aprovados. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII. Os Reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Porém, após 1629 as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e, "induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições." Melhor assim, tendo em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo e também pelo fato do que aconteceu com a Vulgata! Melhor editá-los separadamente. PORQUE REJEITAMOS OS APÓCRIFOS Há várias razões porque os protestantes rejeitam os Apócrifos. Eis algumas delas: 1. PORQUE COM O LIVRO DE MALAQUIAS O CÂNON BÍBLICO HAVIA SE ENCERRADO. Depois de aproximadamente 435 a.C não houve mais acréscimos ao cânon do Antigo Testamento. A história do povo judeu foi registrada em outros escritos, tais como os livros dos Macabeus, mas eles não foram considerados dignos de inclusão na coleção das palavras de Deus que vinham dos anos anteriores. Quando nos voltamos para a literatura judaica fora do Antigo Testamento percebemos que a crença de que haviam cessado as palavras divinamente autorizadas da parte de Deus é atestada de modo claro em várias vertentes da literatura extrabíblica. · 1 Macabeus: (cerca de 100 a.c.), o autor escreve sobre o altar: "Demoliram-no, pois, e depuseram as pedras sobre o monte da Morada conveniente, à espera de que viesse algum profeta e se pronunciasse a respeito" (l Mac 4.45-46). Aparentemente, eles não conheciam ninguém que poderia falar com a autoridade de Deus como os profetas do Antigo Testamento haviam feito. A lembrança de um profeta credenciado no meio do povo pertencia ao passado distante, pois o autor podia falar de um grande sofrimento, "qual não tinha havido desde o dia em que não mais aparecera um profeta no meio deles" (l Mac 9.27; 14.41). · Josefo: (nascido em c. 37/38 d.C.) explicou: "Desde Artaxerxes até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas" (Contra Apião 1:41) Essa declaração do maior historiador judeu do primeiro século cristão mostra que os escritos que agora fazem parte dos "apócrifos", mas que ele (e muitos dos seus contemporâneos) não os consideravam dignos "de crédito igual" ao das obras agora conhecida por nós como Escrituras do Antigo Testamento. Segundo o ponto de vista de Josefo, nenhuma "palavra de Deus" foi acrescentada às Escrituras após cerca de 435 a.c. · A literatura rabínica: reflete convicção semelhante em sua freqüente declaração de que o Espírito Santo (em sua função de inspirador de profecias) havia se afastado de Israel "Após a morte dos últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo afastou-se de Israel, mas eles ainda se beneficiavam do bath qôl" (Talmude Babilônico, Yomah 9b repetido em Sota 48b, Sanhedrín 11 a, e Midrash Rabbah sobre o Cântico dos Cânticos, 8.9.3).· A comunidade de Qumran: (seita judaica que nos legou os Manuscritos do Mar Morto) também esperava um profeta cujas palavras teriam autoridade para substituir qualquer regulamento existente (veja 1QS 9.11), e outras declarações semelhantes são encontradas em outros trechos da literatura judaica antiga (veja 2Baruc 85.3 Oração de Azarias 15). Assim, escritos posteriores a cerca de 435 a.C. em geral não eram aceitos pelo povo judeu como obras dotadas de autoridade igual à do restante das Escrituras. · O Novo Testamento: não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Ao que parece,Jesus e seus discípulos de um lado e os líderes judeus ou o povo judeu, de outro, estavam plenamente de acordo em que acréscimos ao cânon do Antigo Testamento tinham cessado após os dias De Esdras, Neemias, Ester, Ageu, Zacarias e Malaquias. Esse fato é confirmado pelas citações do Antigo Testamento feitas por Jesus e pelos autores do Novo Testamento. Segundo uma contagem,Jesus e os autores do Novo Testamento citam mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer citam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivessem autoridade divina. A ausência completa de referência à outra literatura como palavra autorizada por Deus e as referências muito freqüentes a centenas de passagens no Antigo Testamento como dotadas de autoridade divina confirmam com grande força o fato de que os autores do Novo Testamento concordavam em que o cânon estabelecido do Antigo Testamento, nada mais nada menos, devia ser aceito como a verdadeira palavra de Deus. 2. PORQUE A INCLUSÃO DOS APÓCRIFOS FOI ACIDENTAL. A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Pelo ano 300 antes de Cristo, a colônia de judeus na cidade de Alexandria, Egito, era numerosa, forte e fluente. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro remos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, foi grande amante das letras e preocupou-se com enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Com este objetivo, muitos livros foram traduzidos para o grego. Naturalmente, as Escrituras Sagradas do povo hebreu foram levadas em conta, apreciando-se também a grande importância que teria a tradução da Bíblia de seus antepassados da Palestina para os judeus cuja língua vernácula era o grego. Segundo um relato de Josefo, Sumo Sacerdote de Jerusalém Eleazar enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Esta tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta (por terem sido 70, em número redondo, seus tradutores), foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos Livros Apócrifos foram acrescentados ao texto grego como Apêndice do Velho Testamento. Os estudiosos acham que foram unidos à Bíblia, por serem guardados juntamente com os rolos de livros canônicos, e quando foram iniciados os Códices, isto é , a escrituração da Bíblia inteira em um só volume, alguns escribas copiaram certos rolos apócrifos juntamente com os rolos canônicos. Todos estes livros, com exceção de Judite, Eclesiástico, Baruque e 1 Macabeus, estavam escritos em grego, e a maioria deles foi escrita muitíssimos anos depois de o profeta Malaquias, o último dos profetas da Dispensação antiga, escrever o livro que leva o seu nome. O que se pode concluir daí é que, quando a Septuaginta era copiada, alguns livros não canônicos para os judeus eram também copiados. Isso também poderia ter ocorrido por ignorância quanto aos livros verdadeiramente canônicos. Pessoas não afeiçoadas ao judaísmo ou mesmo desinteressadas em distinguir livros canônicos dos não canônicos tinham por igual valor todos os livros, fossem eles originalmente recebidos como sagrados pelos judeus ou não. Mesmo aqueles que não tinham os demais livros judaicos como canônicos certamente também copiavam estes livros, não por considerá-los sagrados, mas apenas para serem lidos. Por que não copiar livros tão antigos e interessantes? Estes livros, entretanto, têm a importância de refletir o estado do povo judeu e o caráter de sua vida intelectual e religiosa durante as várias épocas que representam, particularmente, a do período chamado intertestamentário (entre Malaquias e João Batista, de 400 anos); é, talvez, por estas razões que os tradutores os juntaram ao texto grego da Bíblia, mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados. 3. TESTEMUNHAS CONTRA OS APÓCRIFOS Traremos agora o depoimento de várias personagens históricas que depõe contra a lista canônica "Alexandrina", como consta na Septuaginta, Vulgata e em todas as versões das Bíblias católicas existentes. Pelo peso de autoridade que representam esses vultos, são provas mais do que suficientes e esmagadoras contra a inclusão dos Apócrifos no Cânon bíblico. Vejamos: JOSEFO: A referência mais antiga ao cânon hebraico é do historiador judeu Josefo (37-95 AC). Em Contra Apionem ele escreve: "Não temos dezenas de milhares de livros, em desarmonia e conflitos, mas só vinte e dois, contendo o registro de toda a história, os quais, conforme se crê, com justiça, são divinos." Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas, e aos demais escritos (os quais "incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas"), ele continua afirmando: "Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja" Josefo é suficientemente claro. Como historiador judeu, ele é fonte fidedigna. Eram apenas vinte e dois os livros do cânon hebraico agrupados nas três divisões do cânon massorético. E desde a época de Malaquias (Artaxerxes, 464-424) até a sua época nada se lhe havia sido acrescentado. Outros livros foram escritos, mas não eram considerados canônicos, com a autoridade divina dos vinte e dois livros mencionados. ORÍGENES: No terceiro século d.C, Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento que foi preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético) inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão "fora desses [livros canônicos]" TERTULIANO: Aproximadamente contemporâneo de Orígenes era Tertuliano. (160-250 dc) o primeiro dos País Latinos cujas obras ainda existem. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro. HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois. ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Éster. Mencionou também alguns livros dos apócrifos, tais como a Sabedoria de Salomão, a Sabedoria de Sirac, Judite e Tobias, e disse que esses "não são na realidade incluídos no cânon, mas indicados pelos Pais para serem lidos por aqueles que recentemente se uniram a nós e que desejam instrução na palavra de bondade". JERONIMO: Jerônimo (340-420.dc.) propugnou, no Prologus Galeatus. A citação pertinente de Prologus Galeatus é a seguinte: "Este prólogo, como vanguarda (principium) com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os Livros que traduzimos do Hebraico para o Latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os Apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em Hebraico; o Segundo foi escrito em Grego, conforme testifica sua própria linguagem". Jerônimo, no seu prefácio aos Livros de Salomão, menciona ter descoberto Eclesiástico em Hebraico, mas declara em sua; convicção que a Sabedoria de Salomão teria sido originalmente composta em Grego e não em Hebraico, por demonstrar uma eloqüência tipicamente helenística. "E assim", continua ele, "da mesma maneira pela qual a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus (no culto público) mas não os recebe entre as Escrituras canônicas, assim também sejam estes dois livros úteis para a edificação do povo, mas não para estabelecer as doutrinas da Igreja"). e noutros trechos, prima pelo reconhecimento de apenas os vinte e dois livros contidos no hebraico, e a relegação dos livros apócrifos a uma posição secundária. Assim, no seu Comentário de Daniel, lançou dúvidas quanto à canonicidade da história de Suzana, baseando-se no fato que o jogo de palavras atribuído a Daniel na narrativa, só podia ser derivado do grego e não do hebraico (inferência: a história foi originalmente composta em grego). Do mesmo modo, em conexão com a história de Bel e a do Dragão, declara; "a objeção se soluciona facilmente ao asseverar que esta história especifica não está incluída no texto hebraico do livro de Daniel. Se, porém, alguém fosse comprovar que pertence ao cânone, seríamos obrigados a buscar uma outra resposta a esta objeção" MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. "Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio,Josué, filho de Num, Juizes, Rute, quatro livros dos Remos,'0 dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria," Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos,Jó, os profetas Isaías,Jeremias, os Doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras." É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Éster. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os Apócrifos! AS HERESIAS DOS APÓCRIFOS Uma das grandes razões, talvez a principal delas, porque nós evangélicos rejeitamos os Apócrifos, é devido a grande quantidade de heresias que tais livros apresentam. Fora isso, existem também lendas absurdas e fictícias e graves erros históricos e geográficos, o que fazem os Apócrifos serem desqualificados como palavra de Deus. A seguir daremos um resumo de cada livro e logo a seguir mostraremos seus graves erros. RESUMO: TOBIAS (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta: · justificação pelas obras - 4:7-11; 12:8 · mediação dos Santos - 12:12 · superstições - 6:5, 7-9, 19 · um anjo engana Tobias e o ensina a mentir 5:16 a 19 JUDITE (150 a.C.) É a História de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios. BARUQUE (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Porém, é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz entre outras coisas, a intercessão pelos mortos - 3:4. ECLESIÁSTICO (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias: · justificação pelas obras - 3:33,34 · trato cruel aos escravos - 33:26 e 30; 42:1 e 5 · incentiva o ódio aos Samaritanos - 50:27 e 28 SABEDORIA DE SALOMAO (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã). Apresenta: · o corpo como prisão da alma - 9:15 · doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma 8:19 e 20 · salvação pela sabedoria - 9:19 1 MACABEUS (100 a.C.) - Descreve a história de 3 irmãos da família "Macabeus", que no chamado período ínterbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra. II MACABEUS (100 a.C.) - Não é a continuação do 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: · a oração pelos mortos - 12:44 - 46 · culto e missa pelos mortos - 12:43 · o próprio autor não se julga inspirado -15:38-40; 2:25-27 · intercessão pelos Santos - 7:28 e 15:14 ADIÇÕES A DANIEL: capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos. capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria. capítulo 3:24-90 - o cântico dos 3 jovens na fornalha. LENDAS, ERROS E HERESIAS 1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas - Tobias 6.1-4 - "Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse disse-lhe: Pega-lhe pelas guerras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés. 2. Erros Históricos e Geográficos Os Apócrifos solapam a doutrina da inerrância porque esses livros incluem erros históricos e de outra natureza. Assim, se os Apócrifos são considerados parte das Escrituras, isso identifica erros na Palavra de Deus. Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.1O,13). Os erros dos Apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo: O erudito bíblico DL René Paehe comenta: "Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1. Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo Sabedoria de Salomão). Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1 .15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus] há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão.. HERESIAS 3. Ensinam Artes Mágicas ou de Feitiçaria como método de exorcismo a) Tobias 6.5-9 - "Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirão estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas , o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão" b) Este ensino que o coração de um peixe tem o poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre como enfrentar o demônio. c) Deus jamais iria mandar um anjo seu, ensinar a um servo seu, como usar os métodos da macumba e da bruxaria para expulsar demônios. d) Satanás não pode ser expelido pelos métodos enganosos da feitiçaria e bruxaria, e de fato ele não tem interesse nenhum em expelir demônios (Mt 12.26). e) Um dos sinais apostólicos era a expulsão de demônios, e a única coisas que tiveram de usar foi o nome de Jesus (Mc 16.17; At 16.18) 4. Ensinam que Esmolas e Boas Obras - Limpam os Pecados e Salvam a Alma a) Tobias 12.8, 9 - "É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna". Eclesiástico 3.33 - "A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados" b) Este é o primeiro ensino de Satanás, o mais terrível, e se encontrar basicamente em todas a seitas heréticas. c) A Salvação por obras, destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. Se caridade e boas obras limpam nossos pecados, nós não precisamos do sangue de Cristo. Porém, a Bíblia não deixa dúvidas quanto o valor exclusivo do sangue como um único meio de remissão e perdão de pecados: - Hb 9:11, 12, 22 - "Mas Cristo... por seu próprio sangue, entrou uma vez por todas no santo lugar, havendo obtido uma eterna redenção ...sem derramamento de sangue não há remissão." - I Pe 1:18, 19 - "sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo," d) Contradiz Bíblia toda. Ela declara que somente pela graça de Deus e o sangue de Cristo o homem pode alcançar justificação e completa redenção: - Romanos 3.20, 24, 24 e 29 - "Ninguém será justificado diante dele pelas obras da lei... sendo justificados gratuitamente por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. A quem Deus propôs no seu sangue. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei".5. Ensinam o Perdão dos pecados através das orações a) Eclesiástico 3.4 - "O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias". b) O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado, a oração por si só, é uma boa obra que a ninguém pode salvar. Somente a oração de confissão e arrependimento baseadas na fé no sacrifício vicário de Cristo traz o perdão (Pv. 28.13; I Jo 1.9; I Jo 2.1,2) 6. Ensinam a Oração Pelos Mortos a) 2 Macabeus 12:43-46 - "e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição, (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados". b) É neste texto falso, de um livro não canônico, que contradiz toda a Bíblia, que a Igreja Católica Romana baseia sua falta e herege doutrina do purgatório. c) Este é novamente um ensino Satânico para desviar o homem da redenção exclusiva pelo sangue de Cristo, e não por orações que livram as almas do fogo de um lugar inventado pela mente doentia e apostata dos teólogos católicos romanos. d) Após a morte o destino de todos os homens é selado, uns para perdição eterna e outros para a Salvação eterna - não existe meio de mudar o destinos de alguém após a sua morte. Veja Mt. 7:13,13; Lc 16.26 7. Ensinam a Existência de um Lugar Chamado PURGATÓRIO a) Este é o ensino herético e satânico inventado pela Igreja Católica Romana, de que o homem, mesmo morrendo perdido, pode ter uma Segunda chance de Salvação. b) Sabedoria 3.1-4 - "As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade". c) A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na ultima parte deste texto, onde diz: " E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade". - Eles ensinam que o tormento em que o justo está, é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade. - Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. De modo, que a igreja Católica é capaz de qualquer desonestidade textual, para manter suas heresias. - Até porque, ganha muito dinheiro com as indulgências e missas rezadas pelos mortos. d) Leia atentamente as seguinte textos das Escrituras, que mostram a impossibilidade do purgatório : I Jo 1.7; Hb 9.22; Lc 23.40-43; I6: 19-31; I Co 15:55-58; I Ts 4:12-17; Ap 14:13; Ec 12:7; Fp 1:23; Sl 49:7-8; II Tm 2:11-13; At 10:43) 8. Nos Livros Apócrifos Os Anjos Mentem a) Tobias 5.15-19 - "E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados,, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração. b) Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade, sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus, foram verdadeiros quando lhes foi perguntado a sua identidade. Veja Lc 1.19 9. Mulher que Jejuava Todos os Dias de Sua Vida a) Judite 8:5,6 - "e no andar superior de sua casa tinha feito para si um quarto retirado, no qual se conservava recolhida com as suas criadas, e, trazendo um cilício sobre os seus rins, jejuava todos os dias de sua vida, exceto nos sábados, e nas neomênias, d nas festas da casa de Israel" b) Este texto legendário tem sido usado por romana relacionado com a canonização dos "santos" de idolatria. Em nenhuma parte da Bíblia jejuar todos os dias da vida é sinal de santidade. Cristo jejuou 40 dias e 40 noites e depois não jejuou mais. c) O livro de Judite é claramente um produção humana, uma lenda inspirada pelo Diabo, para escravizar os homens aos ensinos da igreja Católica Romana. 10. Ensinam Atitudes Anticristãs, como: Vingança, Crueldade e Egoísmo a) VINGANÇA - Judite 9:2 b) CRUELDADE e EGOÍSMO - Eclesiástico 12:6 c) Contraria o que a Bíblia diz sobre: - Vingança (Rm 12.19, 17) - Crueldade e Egoísmo ( Pv. 25:21,22; Rm 12:20; Jo 6:5; Mt 6:44-48) A igreja Católica tenta defender a IMACULADA CONCEIÇÃO baseando em uma deturpação dos apócrifos (Sabedoria 8:9,20) - Contradizendo: Lc. 1.30-35; Sl 51:5; Rm 3:23) Diante de tudo isso perguntamos: Merecem confiança os livros Apócrifos ? A resposta obvia é, NÃO. RESPOSTAS ÀS OBJEÇÕES ROMANISTAS Os livros apócrifos do Antigo Testamento têm recebido diferentes graus de aceitação pelos cristãos. A maior parte dos protestantes e dos judeus aceita que tenham valor religioso e mesmo histórico, sem terem, contudo, autoridade canônica. Os católicos romanos desde o Concilio de Trento têm aceito esses livros como canônicos. Mais recentemente, os católicos romanos têm defendido a idéia de uma deuterocanonicidade, mas os livros apócrifos ainda são usados para dar apoio a doutrinas extrabíblicas, tendo sido proclamados como livros de inspiração divina no Concílio de Trento. Outros grupos, como os anglicanos e várias igrejas ortodoxas, nutrem diferentes concepções a respeito dos livros apócrifos. A seguir apresentamos um resumo dos argumentos que em geral são aduzidos para a aceitação desses livros, na crença de que detêm algum tipo de canonicidade e suas respectivas refutações. OBJEÇÃO CATÓLICA: 1. Alusões no Novo Testamento. O Novo Testamento reflete o pensamento e registra alguns acontecimentos dos apócrifos. Por exemplo, o livro de Hebreus fala de mulheres que receberam seus mortos pela ressurreição (Hebreus 11.35), e faz referência a 2 Macabeus 7 e 12. Os chamados apócrifos ou pseudepígrafos são também citados em sua amplitude pelo Novo Testamento (Jd 14,15; 2Tm 3.8). REFUTAÇÃO: Apela-se freqüentemente ao fato que o Novo Testamento usualmente emprega a tradução da LXX ao citar o Antigo Testamento. Portanto, já que a LXX continha os Apócrifos, decerto os Apóstolos do Novo Testamento reconheciam a autoridade da LXX inteira conforme então se constituía. Além disto, argumentam, é um fato que ocasionalmente apela-se a obras fora do "Cânone Palestiniano". Wíldeboer' e Torrey" colecionaram todas as instâncias possíveis de tais citações ou alusões a obras apócrifas, incluindo-se várias que apenas são hipotéticas. Mas toda esta linha de argumentos é realmente irrelevante para a questão em pauta, sendo que nem se alega que qualquer uma destas fontes seja proveniente dos Apócrifos Romanos.Na maioria dos casos as obras que supostamente foram citadas desapareceram há muito tempo - obras tais como o Apocalipse de Elias e a Assunção de Moisés (da qual sobrou um fragmento latino). Só num único caso, a citação de Enoque 1:9 em Judas 14-16, é que a fonte citada sobreviveu. Há citações de autores gregos pagãos, também no Novo Testamento. Em Atos 17:28, Paulo cita de Arato, Phaenomena, linha 5; em 1 Coríntios 15:33, cita da comédia de Menander, Thais. Certamente ninguém poderia supor que citações tais como estas estabelecem a canonicidade ou de Arato ou de Menander. Pelo contrário, o testemunho do Novo Testamento é muito decisivo contra a canonicidade dos quatorze livros Apócrifos. Demais disso, a alegação de que em muitas partes os escritos do Novo Testamento refletem influências dos livros Apócrifos, é deveras frágil demais para ser sustentada, pois se fosse assim, o livro de Enoque citado por Judas seria digno de muito mais crédito no sentido de canonicidade do que os Apócrifos romanos. Judas citada versículos inteiros deste livro, enquanto os Apócrifos adotados nas Bíblias romanas não aparece nenhuma vez com citações inteira ou em partes. Seguindo o mesmo raciocínio dos católicos poderíamos então canoniza-lo também! Então dizemos que virtualmente todos os livros do Antigo Testamento são citados como sendo divinamente autorizados, ou pelo menos há alusão a eles como tais. Embora acabe de ser esclarecido que a mera citação não estabelece necessariamente a canonicidade, é inconcebível que os vários autores do Novo Testamento pudessem ter considerado como canônicos os quatorze livros dos Apócrifos Romanos, sem ter feito uso deles em citações ou alusões. OBJEÇÃO CATÓLICA: 2. Emprego que o Novo Testamento faz da versão Septuaginta. A tradução grega do Antigo Testamento hebraico, em Alexandria, é conhecida como Septuaginta (LXX). Foi a versão que Jesus usou e é a versão mais citada pelos autores do Novo Testamento e pelos cristãos primitivos. A LXX continha os livros apócrifos. A presença desses livros na LXX dá apoio ao cânon alexandrino, mais amplo, do Antigo Testamento, em oposição ao cânon palestino, mais reduzido que os omite. REFUTAÇÃO: Mas não é de modo nenhum certo que todos os livros na LXX foram considerados canônicos, mesmo pelos próprios judeus de Alexandria. Bem decisiva contra isto é a evidência de Filon de Alexandria (que viveu no primeiro século d.C.), assim como o judaísmo oficial em outros lugares e épocas. Apesar de ter citado freqüentemente os livros canônicos do "Cânone Palestiniano", não faz uma citação sequer dos livros Apócrifos. Isto é impossível reconciliar com a teoria de um "Cânone Alexandrino" maior, a não ser que porventura alguns judeus de Alexandria não tivessem recebido este "Cânone Alexandrino" enquanto outros o reconheciam. Em segundo lugar, relata-se de fontes fidedignas que a Versão Grega de Áquila foi aceita pelos judeus alexandrinos no segundo século d.C., apesar de não conter os livros Apócrifos. A dedução razoável desta evidência seria que (conforme o próprio Jerônimo esclareceu) os judeus de Alexandria resolveram incluir na sua edição do Antigo Testamento tanto os livros que reconheciam como sendo canônicos, como também os livros que eram "eclesiásticos" i,é., foram reconhecidos como sendo valiosos e edificantes, porém sem ser infalíveis. Apoio adicional para esta suposição (que livros subcanônicos possam ter sido conservados e utilizados juntamente com os canônicos) foi recentemente descoberto nos achados da Caverna 4 de Cunrã. Ali, no coração da Palestina, onde seguramente o "Cânone Palestiniano" deve ter sido autoritativo, pelo menos dois livros Apócrifos se fazem representar - Eclesiástico e Tobias. Um fragmento de Tobias aparece num pedacinho de papiro, outro em couro; há também um fragmento em hebraico, escrito em couro. Vários fragmentos de Eclesiástico foram descobertos ali, e pelo menos na pequena quantidade representada, concordam bem exatamente com mss de Eclesiástico do século onze, descobertos na Genizá de Cairo na década de 1890. Quanto a isto, a Quarta Caverna de Cunrã também conservou obras pseudoepigráficas tais como o Testamento de Levi, em aramaico, o mesmo em hebraico, e o livro de Enoque (fragmentos de dez mss.diferentes!). Decerto, ninguém poderia argumentar com seriedade que os sectários tão estreitos de Cunrã consideravam como canônicas todas estas obras apócrifas e pseudoepigráficas só por causa de terem conservado cópias delas. A Palestina é que era o lar do cânon judaico, jamais a Alexandria, no Egito. O grande centro grego do saber pertencia no Egito, não tinha autoridade para saber com precisão que livros pertenciam ao Antigo Testamento judaico. Alexandria era o lugar da tradução apenas, não da canonização. O fato de a Septuaginta conter os apócrifo apenas comprova que os judeus alexandrinos traduziram os demais livros religiosos judaicos do período intertestamentário ao lado dos livros canônicos. OBJEÇÃO CATÓLICA: 3. Os mais antigos manuscritos completos da Bíblia. Os mais antigos manuscritos gregos da Bíblia contêm os livros apócrifos inseridos entre os livros do Antigo Testamento. Os manuscritos Aleph (N), A e B, incluem esses livros, revelando que faziam parte da Bíblia cristã original. REFUTAÇÃO: Isto, porém, é verdade apenas em parte. Certamente os Targuns aramaicos não os reconheceram. Nem sequer o Pesita siríaco na sua forma mais antiga continha um único livro apócrifo; foi apenas posteriormente que alguns deles foram acrescentados. Uma investigação mais cuidadosa desta reivindicação reduz a autoridade sobre a qual os Apócrifos se alicerçam a apenas uma versão antiga, a Septuaginta, e àquelas traduções posteriores (tais como a Itala, a Cóptica, a Etiópica, e a Siríaca posterior) que foram dela derivadas. Mesmo no caso da Septuaginta, os livros Apócrifos mantêm uma existência um pouco Incerta. O Códice Vaticano ("B") não tem 1 e 2 Macabeus (canônicos segundo Roma), mas Inclui 1 Esdras (não-canônico segundo Roma). O Códice Sinaítico ("Alef") omite Baruque (canônico segundo Roma), mas inclui 4 Macabeus (não-canônico segundo Roma). O Códice Alexandrino ("A") contêm três livros apócrifos "não-canônicos": 1 Esdras e 3 e 4 Macabeus. Então acontece que até os três mais antigos mss. da LXX demonstram considerável falta de certeza quanto aos livros que compõem a lista dos Apócrifos, e que os quatorze aceitáveis à Igreja Romana não são de modo algum substanciados pelo testemunho dos grandes unciais do quarto e do quinto séculos. Os escritores do Novo Testamento quase sempre fizeram citações da LXX, mas jamais mencionaram um livro sequer dentre os apócrifos. No máximo, a presença dos apócrifos nas Bíblias cristãs do século IV mostra que tais livros eram aceitos até certo ponto por alguns cristãos, naquela época. Isso não significa que os judeus ou os cristãos como um todo aceitassem esses livros como canônicos, isso sem mencionarmos a igreja universal, que nunca os teve na relação de livros canônicos. OBJEÇÃO CATÓLICA: 4. A arte cristã primitiva. Alguns dos registros mais antigos da arte cristã refletem o uso dos apócrifos. As representações nas catacumbas às vezes se baseavam na história dos fieis registrada no período intertestamentário. REFUTAÇÃO: As representações artísticas não constituem base para apurar a canonicidade dos apócrifos. As representações pintadas nas catacumbas, extraídas de livros apócrifos, apenas mostram que os crentes daquela era estavam cientes dos acontecimentos do período ínter-testamentário e os consideravam parte de sua herança religiosa. A arte cristã primitiva não decide nem resolve a questão da canonicidade dos apócrifos. OBJEÇÃO CATÓLICA: 5. Os primeiros pais da igreja. Alguns dos mais antigos pais da igreja, de modo particular os do Ocidente, aceitaram e usaram os livros apócrifos em seu ensino e pregação. E até mesmo no Oriente, Clemente de Alexandria reconheceu 2 Esdras como inteiramente canônico. Orígenes acrescentou Macabeus bem como a Epístola de Jeremias à lista de livros bíblicos canônicos. REFUTAÇÃO: Muitos dos grandes pais da igreja em seu começo, dos quais Melito (190), Orígenes (253), Eusébio de Cesaréia (339), Hilário de Poitiers (366), Atanásio (373 d.C), Cirilo de Jerusalém (386 d.C), Gregório Nazianzeno (390), Rufino (410), Jerônimo (420), depuseram contra os apócrifos. Nenhuns dos primeiros pais de envergadura da igreja primitiva, anteriores a Agostinho, aceitaram todos os livros apócrifos canonizados em Trento. Então será mais correto dizer que alguns dos escritores cristãos antigos pareciam fazer isto. OBJEÇÃO CATÓLICA: 6. A influência de Agostinho. Agostinho (c. 354-430) elevou a tradição ocidental mais aberta, a respeito dos livros apócrifos, ao seu apogeu, ao atribuir-lhes categoria canônica. Ele influênciou os concílios da igreja, em Hipo (393 d.C.) e em Cartago (397 d.C.), que relacionaram os apócrifos como canônicos. A partir de então, a igreja ocidental passou a usar os apócrifos em seu culto público. REFUTAÇÃO: O testemunho de Agostinho não é definitivo, nem isento de equívocos. Primeiramente, Agostinho às vezes faz supor que os apócrifos apenas tinham uma deuterocanonicidade (Cidade de Deus,18,36) e não canonicidade absoluta. Além disso, os Concílios de Hipo e de Cartago foram pequenos concílios locais, influenciados por Agostinho e pela tradição da Septuaginta grega. Nenhum estudioso hebreu qualificado teve presente em nenhum desses dois concílios. O especialista hebreu mais qualificado da época, Jerônimo, argumentou fortemente contra Agostinho, ao rejeitar a canocidade dos apócrifos. Jerônimo chegou a recusar-se a traduzir os apócrifos para o latim, ou mesmo incluí-los em suas versões em latim vulgar (Vugata latina). Só depois da morte de Jerônimo e praticamente por cima de seu cadáver, é que os livros apócrifos foram incorporaos à Vulgata latina. Além disso quando um antagonista apelou para uma passagem de 2 Macabeus para encerrar um argumento, Agostinho respondeu que sua causa era deveras fraca se tivesse que recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus. Esta defesa ambígua dos Apócrifos, da parte de Agostinho, é mais do que contrabalançada pela posição contrária adotada por Atanásio (que morreu em 365), tão reverenciado e altamente estimado tanto pelo Oriente como pelo Ocidente como sendo o campeão da ortodoxia trinitária. Na sua Trigésima Nona Carta, parágrafo 4, escreveu: "Há, pois, do Antigo Testamento vinte e dois livros", e então relaciona os livros que são aqueles que se acham no TM (Texto Massorético), aproximadamente na mesma ordem na qual aparecem na Bíblia Protestante. Nos parágrafos 6 e 7 declara que os livros extrabíblico (Lê., os quatorze dos Apócrifos) não são incluídos no Cânone, mas meramente são "indicados para serem lidos". Apesar disto, a Igreja Oriental mais tarde demonstrou uma tendência de concordar com a Igreja Ocidental em aceitar os Apócrifos (o segundo Concílio Trulano em Constantinopla, em 692). Mesmo assim, havia muitas pessoas que tinham suas reservas quanto a alguns dos quatorze, e finalmente, em Jerusalém, em 1672, a Igreja Grega reduziu o número de Apócrifos canônicos a quatro; Sabedoria, Eclesiástico, Tobias e Judite.OBJEÇÃO CATÓLICA: 7. O Concílio de Trento. Em 1546, o concilio católico romano do pós-Reforma, realizado em Trento, proclamou os livros apócrifos como canônicos, declarando o seguinte: O sínodo [...] recebe e venera [...] todos os livros, tanto do Antigo Testamento como do Novo [incluindo-se os apócrifos] - entendendo que um único Deus é o Autor de ambos os testamentos [...] como se houvessem sido ditados pela boca do próprio Cristo, ou pelo Espírito Santo [...] se alguém não receber tais livros como sagrados e canônicos, em todas as suas partes, da forma em que têm sido usados e lidos na Igreja Católica [...] seja anátema. Desde esse concílio de Trento, os livros apócrifos foram considerados canônicos, detentores de autoridade espiritual para a Igreja Católica Romana. REFUTAÇÃO: A ação do Concílio de Trento foi ao mesmo tempo polêmica e prejudicial. Em debates com Lutero, os católicos romanos haviam citado Macabeus, em apoio à oração pelos modos (v. 2Macabeus 12.45,46). Lutero e os protestantes que o seguiam desafiaram a canonicidade desse livro, citando o Novo Testamento, os primeiros pais da igreja e os mestres judeus, em apoio. O Concílio de Trento reagiu a Lutero canonizando os livros apócrifos. A ação do Concílio não foi apenas patentemente polêmica, foi também prejudicial, visto que nem os catorze livros apócrifos foram aceitos pelo Concílio. Primeiro e Segundo Esdras (3 e 4 Esdras dos católicos romanos; a versão católica de Douai denomina 1 e 2Esdras, respectivamente, os livros canônicos de Esdras e Neemias) e a Oração de Manassés foram rejeitados. A rejeição de 2Esdras é particularmente suspeita, porque contém um versículo muito forte contra a oração pelos mortos (2Esdras 7.105). Aliás, algum escriba medieval havia cortado essa seção dos manuscritos latinos de 2Esdras, sendo conhecida pelos manuscritos árabes, até ser reencontrada outra vez em latim por Robert L. Bentley, em 1874, numa biblioteca de Amiens, na França. CATÓLICOS CONTRA OS APÓCRIFOS? Essa decisão, em Trento, não refletiu uma anuência universal, indisputável, dentro da Igreja Católica. Os católicos não foram unânimes quanto a inspiração divina nesses livros. Lorraine Boetner (in Catolicismo Romano) cita o seguinte: "O papa Gregório, o grande, declarou que primeiro Macabeus, um livro apócrifo, não é canônico. Nessa exata época (da Reforma) o cardeal Cajetan, que se opusera a Lutero em Augsburgo, em 1518, publicou Comentário sobre todos os livros históricos fidedignos do Antigo Testamento, em 1532, omitindo os apócrifos. Antes ainda desse fato, o cardeal Ximenes havia feito distinção entre os apócrifos e o cânon do Antigo Testamento, em sua obra Poliglota com plutense (1514-1517), que por sinal foi aprovada pelo papa Leão X. Será que estes papas se enganaram? Se eles estavam certos, a decisão do Concílio de Trento estava errada. Se eles estavam errados, onde fica a infalibilidade do papa como mestre da doutrina?. Tendo em mente essa concepção, os protestantes em geral rejeitaram a decisão do Concílio de Trento, que não tivera base sólida. OBJEÇÃO CATÓLICA: 8. Uso não-católico. As Bíblias protestantes desde a Reforma com freqüência continham os livros apócrifos. Na verdade, nas igrejas anglicanas os apócrifos são lidos regularmente nos cultos públicos, ao lado dos livros do Antigo e do Novo Testamento. Os apócrifos são também usados pelas igrejas de tradição ortodoxa oriental. REFUTAÇÃO: O uso dos livros apócrifos entre igrejas ortodoxas, anglicanas e protestantes foi desigual e diferenciado. Algumas os usam no culto público. Muitas Bíblias contém traduções dos livros apócrifos, ainda que colocados numa seção à parte, em geral entre o Antigo e o Novo Testamento. Ainda que não-católicos façam uso dos livros apócrifos, nunca lhes deram a mesma autoridade canônica do resto da Bíblia. Os não-católicos usam os apócrifos em seus devocionais, mais do que na afirmação doutrinária. OBJEÇÃO CATÓLICA: 9. A comunidade do Mar Morto. Os livros apócrifos foram encontrados entre os rolos da comunidade do Mar Morto, em Qumran. Alguns haviam sido escritos em hebraico, o que seria indício de terem sido usados por judeus palestinos antes da época de Jesus. REFUTAÇÃO: Muitos livros não-canônicos foram descobertos em Qumran, dentre os quais comentários e manuais. Era uma biblioteca que continha numerosos livros não tidos como inspirados pela comunidade. Visto que na biblioteca de Qumran não se descobriram comentários nem citações autorizadas sobre os livros apócrifos, não existem evidências de que eram tidos como inspirados. Podemos presumir, portanto, que aquela comunidade cristã não considerava os apócrifos como canônicos. Ainda que se encontrassem evidências em contrário, o fato de esse grupo ser uma seita que se separa do judaísmo oficial mostraria ser natural que não fosse ortodoxo em todas as suas crenças. Tanto quanto podemos distinguir, contudo, esse grupo era ortodoxo à canonicidade do Antigo Testamento. Em outras palavras, não aceitavam a canonicidade dos livros apócrifos.Resumo e conclusão Resumindo todos esses argumentos, essa postura afirma que o amplo emprego dos livros apócrifos por parte dos cristãos, desde os tempos mais primitivos, é evidência de sua aceitação pelo povo de Deus. Essa longa tradição culminou no reconhecimento oficial desses livros, no Concílio de Trento, como se tivessem sido inspirados por Deus. Mesmo não-católicos, até o presente momento, conferem aos livros apócrifos uma categoria de paracanônicos, o que se deduz do lugar que lhes dão em suas Bíblias e em suas igrejas. O cânon do Antigo Testamento até a época de Neemias compreendia 22 (ou 24) livros em hebraico, que, nas Bíblias dos cristãos, seriam 39, como já se verificara por volta do século IV a.C. As objeções de menor monta a partir dessa época não mudaram o conteúdo do cânon. Foram os livros chamados apócrifos, escritos depois dessa época, que obtiveram grande circulação entre os cristãos, por causa da influência da tradução grega de Alexandria. Visto que alguns dos primeiros pais da igreja, de modo especial no Ocidente, mencionaram esses livros em seus escritos, a igreja (em grande parte por influência de Agostinho) deu-lhes uso mais amplo e eclesiástico. No entanto, até a época da Reforma esses livros não eram considerados canônicos. A canonização que receberam no Concílio de Trento não recebeu o apoio da história. A decisão desse Concílio foi polêmica e eivada de preconceito, como já o demonstramos. Que os livros apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiverem, não são canônicos, comprova-se pelos seguintes fatos: 1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos. 2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento. 3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade. 4. Nenhum concilio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV. 5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos. 6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, Rejeitaram os livros apócrifos. 7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras. À vista desses fatos importantíssimos, torna-se absolutamente necessário que os cristãos de hoje jamais usem os livros apócrifos como se foram Palavra de Deus, nem os citem em apoio autorizado a qualquer doutrina cristã. Com efeito, quando examinados segundo os critérios elevados de canonicidade, estabelecidos, verificamos que aos livros apócrifos falta o seguinte: 1. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos. 2. Não detém a autoridade de Deus. O prólogo do livro apócrifo Eclesiástico (180 a.C.) diz: "Muitos e excelentes ensinamentos nos foram transmitidos pela Lei, pelos profetas, e por outros escritores que vieram depois deles, o que torna Israel digno de louvor por sua doutrina e sua sabedoria, visto não somente os autores destes discursos tiveram de ser instruídos, também os próprios estrangeiros se podem tomar (por meio deles) muito hábeis tanto para falar como para escrever. Por isso, Jesus, meu avô, depois de se ter aplicado com grande cuidado à leitura da Lei, dos profetas e dos outros livros que nossos pais nos legaram, quis também escrever alguma coisa acerca da doutrina e sabedoria...Eu vos exorto, pois a ver com benevolência, e a empreender esta leitura com uma atenção particular e a perdoar-nos, se algumas vezes parecer que, ao reproduzir este retrato da soberania, somos incapazes de dar o sentido (claro) das expressões." Este prólogo é um auto-reconhecimento da falibilidade humana. 3. Contêm erros históricos (v. Tobias 1.3-5 e 14.11) e graves heresias, como a oração pelos mortos (2Macabeus 12.45,46; 4). 4. Embora seu conteúdo tenha algum valor para a edificação nos momentos devocionais, na maior parte se trata de texto repetitivo; são textos que já se encontram nos livros canônicos. 5. Há evidente ausência de profecia, o que não ocorre nos livros canônicos. 6. Os apócrifos nada acrescentam ao nosso conhecimento das verdades messiânicas. 7. O povo de Deus, a quem os apócrifos teriam sido originalmente apresentados, recusou-os terminantemente. A comunidade judaica nunca mudou de opinião a respeito dos livros apócrifos. Alguns cristãos têm sido menos rígidos e categóricos; mas, seja qual for o valor que se lhes atribui, fica evidente que a igreja como um todo nunca aceitou os livros apócrifos como Escrituras Sagradas.

PERIGOS DA AUTO AJUDA


A farsa que está por trás da Programação Neurolingüistica O sucesso não ocorre por acaso. O que é sucesso? O que é felicidade? O que é sorte? Por que algumas pessoas fazem sucesso na vida e outras não? Como alcançar o sucesso? Qual o segredo das pessoas bem-sucedidas? São perguntas como essa que a Programação Neurolingüistica – PNL, também conhecida como Ciência do Sucesso, tenta responder; seduzindo milhares de pessoas em todo o mundo, inclusive os cristãos evangélicos. Segundo esse movimento, as técnicas ensinadas em seus cursos possibilita o aluno a aumentar sua capacidade cerebral e alcançar que realmente deseja na vida, ou seja, o sucesso. Dizem os seus mentores: “A vida que você leva foi criada por você, então é sempre possível transformá-la para melhor”, “O sucesso está em suas mãos”, “Há uma força especial dentro de você”, “Aprenda a usá-la em seu benefício”, “Ouse fazer e o poder lhe será dado”. E completam: “Você pode mudar sua vida. É simples, mas não é fácil, depende apenas de você”. Entre todos os ensinamentos da Programação Neurolingüistica destacamos algo que nos parece central na discussão do tema. Segundo esse movimento, a palavra CRISE, em chinês, tem dois significados: “perigo” e “oportunidade”. É você quem escolhe qual significado adotará. Exemplificam: “Quando você ouvir falar em crise, pense em tirar o S da palavra. Você terá a poderosa palavra CRIE, do verbo criar, ser criador. Ou coloque um traço vertical sobre o S, e logo você tem um cifrão Cri$e, traduzindo: “Crie dinheiro”, “prosperidade”, “sucesso”, enfim...” Com esta base de ensino, a Programação Neurolingüistica tem-se destacado como o grande diferencial nos treinamentos de auto-ajuda oferecidos nas escolas, acampamentos, universidades e em empresas. Temas de impacto, mas, em princípio, inofensivos, como: “melhore a sua memória”, “auto-estima”, “motivação”, “qualidade”, “competitividade”, “leitura dinâmica”, “trabalho em equipe”, “superação”, “sensibilização”, “desenvolvimento de empreendedores”, “aumente sua capacidade de aprendizagem”, “adaptação a ambientes de constantes mudanças”, “superação a situação de pressão”, “globalização”, “atendimento”, entre outros, ganham uma nova conotação seguindo por um caminho totalmente diferente do convencional. Compreendendo o assunto sistematicamente Uma técnica utilizada por profissionais de auto-ajuda que visa levar o individuo a confiar no poder de suas próprias palavras, como fonte motivadora de transformação pessoal, adquirindo, assim, valores positivos que determinarão o sucesso em todas as ares da vida: emocional, profissional, financeira, etc. É assim que a Programação Neurolingüistica se define. No Brasil, no campo da PNL, o dr. Lair Ribeiro é a figura mais destacada. A filosofia subjacente a essa técnica é a de que o homem é aquilo que ele pensa. Nisto está imbuída a idéia de auto-suficiência. A PNL utiliza basicamente as técnicas de Visualização, Meditação, Intuição, Hipnose ou regressão hipnótica e Confissão Positiva; todas essas “técnicas” são utilizadas em conjunto. 1. VISUALIZAÇÃO – Visualização na Nova Era é o uso da concentração mental e imagens dirigidas, as chamadas “directed imagery”, na tentativa de alcançar determinados alvos físicos, mentais ou espirituais (ocultistas). A pratica da visualização é antiga e afirma trabalhar de várias formas. Por exemplo, usando a mente para entrar em contato com a suposta divindade interior ou “eu superior”, os praticantes alegam que podem manipular a sua realidade pessoal a fim de alcançar os alvos desejados, tais como boa saúde e aquisição de riquezas. A visualização é freqüentemente usada combinação com os estados alterados de consciência ou como meio de se chegar aos mesmos, sendo muitas vezes acompanhada de meditação ocultista. Ela foi, desde há muito, associadas às religiões e práticas pagãs, como xamanismo e a meditação xamanista. Ela também é muito utilizada para desenvolver habilidades psíquicas e na canalização para entrar em contato com “conselheiros interiores” ou guias espirituais. O problema básico é que a visualização da Nova Era atribui à mente humana uma condição divina ou quase divina. Isso não só representa uma grande distorção da natureza humana como pode também camuflar a manipulação da mente por espíritos, definindo o processo como um empreendimento natural divino. O uso da visualização na pratica da saúde pode levar a influencias ocultistas e a problemas surgidos da negação da realidade por excesso de confiança na mente “divina” da pessoa e seu suposto poder de cura ou “sabedoria” da saúde. No campo da medicina (autodiagnóstico físico) e da religião (revelação psíquica), o processo pode produzir a confiança em dados falsos que resultam em danos físicos ou fraude espiritual. O cristão tem sua fé bem fundamentada em Deus e, assim, pode não visualizar o futuro, mas se apropriar dele com a segurança das promessas do Senhor (Hb 11.1). 2. MEDITAÇÃO – A meditação na Nova Era (oriental – ocultista) é praticada por milhares de pessoas. Em países asiáticos como China, Tibet, Índia, Tailândia etc. ela faz parte do cotidiano e envolve o controle absoluto ou ajuste da mente com vários propósitos, físicos ou espirituais (ocultistas). Os promotores da meditação afirmam que a prática resulta em inúmeros benefícios físicos. Mas, mesmo que isso seja verdade, os riscos físicos e espirituais os superam. A meditação afirma trabalhar “imobilizando” a mente ou influenciando-a de qualquer modo. Quem medita é supostamente capaz de perceber a verdadeira realidade, sua verdadeira natureza, e a alcançar a verdadeira iluminação espiritual. O dr. Daniel Coleman, autoridade em meditação e escritor em vários livros, destaca a maioria das formas de meditação praticadas hoje é ocultista, e que por mais diversos que sejam os nomes, todos esses caminhos propõe a mesma formula básica numa alquimia (transformação ocultista da natureza) do “eu”. A meditação da Nova Era usa caracteristicamente a mente de maneira anormal para reestruturar radicalmente as percepções do individuo, levando-o a apoiar a filosofia e os alvos ocultistas. Estados de consciência regressivos ou induzidos espiritualmente são interpretados de maneira errada como estados de consciência “mais elevados” ou “divinos”. Por exemplo, em muitas formas da pratica da meditação, a possessão espiritual propriamente dita é interpretada como um tipo de iluminação espiritual; além disso, os poderes desenvolvidos através da meditação são falsamente interpretados como evidencia de uma natureza divina latente. Quase todos que fazem meditação infelizmente mão compreendem os resultados a longo prazo ou as conseqüências dessas práticas. O fenômeno perigoso e crescente do despertar kundalini mais notados são períodos de desordem mental severa, incapacidade intelectual, sono profundo por vários dias e influencias demoníacas. A filosofia subjacente, o propósito estabelecido, o método físico e o contexto espiritual da meditação determinam seu trabalho. A meditação bíblica nada tem a ver com esse conceito e é uma pratica espiritual saudável, mas, repetimos, a maior parte da meditação praticada hoje envolve métodos ocultistas que podem provocar conseqüências danosas irreversíveis. Entre elas estão as influencias por espíritos e até possessão demoníaca, assim como várias formas de danos físicos, psicológicos e espirituais que são cada vez mais relatados na literatura cristã. “... antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.2). 3. INTUIÇÃO – Intuição segundo a Nova Era é um disfarce para os poderes psíquicos e ocultos. É freqüentemente pregada em conjunto com a cura, a telepatia, a clarividência, o diagnóstico psíquico e o espiritismo ocultista. A “intuição” é desenvolvida da mesma maneira que as habilidades psíquicas (isto é, programas de treinamento envolvendo meditação, concentração, estados alterados de consciência, etc.). Uma vez desenvolvida, a pessoa busca suas habilidades intuitivas e confia na orientação e instrução para qualquer cura ou outras tarefas que devam ser feitas. O problema básico com a intuição da Nova Era é sua premissa parapsicológica injustificada: a normalização dos poderes psíquicos como “habilidades intuitivas” latentes a raça humana. Isso mascara sua verdadeira sua realidade como habilidades sobrenaturais originárias do mundo dos espíritos. As habilidades ocultistas e os poderes espirituais são, portanto, internalizados psicologicamente como parte do “potencial humano” latente; a intuição, por si só, como um processo humano normal, se torna uma capa para o ocultismo, enquanto a guerra espiritual continua atrás dos bastidores. O ser humano, em sua criação original, herdou de fato aspectos da natureza divina de seu Criador (Gn 1.27; 2Pe 1.4), mas, com a queda, foi destituída dessa glória. Jesus afirmou: “Eu sou a videira verdadeira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podes fazer” (Jo 15.5). Desse modo, distinguir entre os poderes psíquicos ocultista e a intuição normal humana se torna difícil e até mesmo impossível. De fato, é amedrontador saber que muitos espíritas confessam não conseguirem distinguir a diferença de seu guia espiritual sobre sua mente e inspiração, ou criatividade, humana normal. 4. HIPNÓSE – Hipnose ou Regressão Hipnótica é uma condição deliberadamente induzida de sugestionalidade e transes acentuados, produzindo um estado de consciência altamente flexível e capaz de ser dramaticamente manipulado. O método é empregado por milhares de médicos e psicoterapeutas. Vestígios dessa pratica podem ser encontrados desde a antiguidade e ela é associada com freqüência ao ocultismo. Os processos exatos que fazem a hipnose funcionar são desconhecidos. Pesquisas cientificas foram conduzidas para suprir grande volume de informação em relação ao transe hipnótico e sua suscetibilidade; todavia, o que é a hipnose e com ela funciona são pontos ainda largamente discutidos. Afirmações difundidas e freqüentemente exageradas são feitas quanto a sua aplicação na medicina, na psicoterapia, na educação e em muitos outros campos. Alguns promotores de processos de auto-ajuda fazem alegações sensacionalistas em relação ao uso de hipnose para tratar ou curar uma infinidade de problemas físicos e pessoais – alergias, obesidade, câncer, baixa auto-estima, tabagismo e culpa, entre outros. Eles afirmam que suas possibilidades de aplicação na área de crescimento pessoal, potencial humano e autotransformação são quase infinitas. Como cristãos, acreditamos que a hipnose é um estado singular de alteração da consciência que pode ser utilizado em uma grande variedade de propósitos ocultistas, como desenvolvimento psíquico, contato com espíritos, viagem astral, psicografia, regressão e terapia de vidas passadas (reencarnação), entre muitos outros. Nos parece também que a hipnose esta ligada à pratica biblicamente do “feitiço” e/ou “encantamento”. Assim, ela é realmente proibida, pois o cristão deve encher-se com o Espírito Santo, o que significa que ele não deve permitir que a mente seja controlada, manipulada e abusada por parte do hipnotizador, em especial o incrédulo. O propósito dos psicoterapeutas da Nova Era, que empregam o que é chamado de terapia das “vidas passadas”, é enviar a pessoa de “volta” à sua suposta vida ou vida anteriores, a fim de resolver conflitos e traumas emocionais ou espirituais que estejam supostamente afetando a sua saúde física, emocional ou espiritual no momento, permitindo a influencia de demônios, “Pois, quem jamais conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós tem5. CONFISSÃO POSITIVA – Esta expressão chamada de confissão positiva tem como significado literal “trazer a existência o que declaramos com nossa boca”. A confissão positiva coloca todo o peso da realização nas palavras pronunciadas e na atitude mental rigorosamente mantida. Mais profundamente, a confissão positiva busca exteriorizar aquilo que foi projetado e reforçado na mente da pessoa através de todo trabalho de visualização, meditação, intuição e hipnose, ou seja, suas palavras irão confirmar todo processo de programação para o sucesso (PNL). Através da confissão positiva, a pessoa tornar-se-á a criadora de seu próprio mundo, com prosperidade nos negócios e saúde para família. Neste caso, a confissão positiva confirma os ensinamentos da Nova Era que declara que o homem é um deus, possuindo, portanto, a capacidade de criar a sua própria felicidade. Esse conceito foi amplamente refutado ou adotado por lideranças evangélicas em todo mundo. Hoje, esse movimento está confinado a pequenos redutos denominacionais, pois no Brasil, em particular, não é tão simples assim exercitar a “teologia do sucesso ilimitado”, e mesmo nos países desenvolvidos essa teoria tem-se desgastado. Biblicamente, entendemos que Deus é totalmente distinto do homem (vice-versa), e que sua glória não é repartida. O ser humano é o mais sublime das criações de Deus, dotado de valores herdados de seu Criador, mas nunca absoluto em si mesmo “... que é o homem, para que te lembres dele? E o filho do homem para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glórias e de honra o coroaste” (Sl 8.4-5). O apóstolo Paulo escreveu aos romanos sobre a independência e soberania de Deus da seguinte maneira: “... Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia, e terei compaixão de quem me aprouver ter compaixão. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que usa de misericórdia” (Rm 9.15,16), logo, não é o homem que determina nada para si baseado nos desejos de seu coração, mas o Senhor, que realizará todas as coisas de acordo com a sua vontade. Confronto com as sagradas escrituras Como vimos a PNL busca substituir padrões considerados de “insucesso” por novos padrões de “sucesso” alicerçados no homem. Em suas etapas de programação, falamos da deletação, quando as pessoas programam suas mentes para apagar conhecimentos adquiridos, eliminar experiências vividas e exterminar comportamentos sedimentados ao longo da vida. Uma verdadeira lavagem cerebral. Ou seja, um esvaziamento da alma do aluno. O que a Bíblia fala sobre o perigo de uma casa vazia? (Lc 11.24-26) “Ora, havido o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso; e não o encontrando, diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E chegando acha-a varrida e adornada. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entrando, habitam ali; e o ultimo estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro”. Podemos afirmar que é possível uma pessoa, após passar por um programa como o PNL, sofrer forte possessão demoníaca e diversos tipos de perturbações metais e até físicas. A questão da PNL da “deletação” e na “inclusão” de novos valores na mente da pessoa é feita dentro de um processo de assimilação dos seus princípios de resistência. Através da utilização do relaxamento e da visualização, tal pessoa é conduzida ao estado chamado Alfa. Neste estado, por meio de técnicas de relaxamento ou meditação, a pessoa perde o senso critico, retendo automaticamente todas as informações recebidas como verdadeiras, quer sejam boas ou más. A Bíblia fala que é o Espírito Santo quem deve convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Ou seja, o trabalhar de Deus é por convencimento, o Espírito Santo, através da palavra de Deus, irá persuadir, apresentar razões, mostrar fatos que possibilitem a pessoa confrontá-los com sua vida e, então, se arrepender. Conversão é literalmente mudar de comportamento. Deus respeita a opinião do homem e leva-o a mudar de comportamento apresentando-lhe a verdade do evangelho. O homem, quando se decide por Cristo, o faz racionalmente no exercício da fé, e essa declaração é feita em pleno estado de consciência, na PNL qualquer decisão tomada pelo homem é conseqüência de uma lavagem cerebral, por meio da qual ele perde sua capacidade de pensar, de argumentar e de questionar. Lendo Isaias 1.18: “Vinde então, e argüi-me (questionar, interrogar), diz o SENHOR...” (explicação nossa), entendemos que o cristianismo é uma religião de consciência, razão e fé. Ninguém precisa entrar em transe para crer em Cristo. A Bíblia nos fala ainda que devemos resistir ao diabo (Tg 4.7). Como então aceitaremos um posicionamento de mente no qual a nossa resistência é totalmente eliminada? “Sede sóbrios, vigiai, porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, buscando quem possa tragar” (um Pe 5.8). Com tantas evidências de ocultismo e praticas de magia e feitiçaria presentes na PNL, como poderemos ficar desarmados, despreocupados e sem a lucidez necessária para discernir o que esta ocorrendo em nosso derredor? (Veja Hb 5.14). Não podemos baixar nossa guarda e ficar a mercê do diabo. Antes, devemos nos revestir de toda armadura de Deus (Ef 6.10), através da palavra de Deus, porque o diabo, de maneira astuta, cria verdadeiras arapucas para o homem incauto. “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjos de luz”. (dois Co 11.14). O engano do homem que se vê como seu próprio centro (Jr 17.9) “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perversos; quem o conhecerá?”. Em sua inclusão de novos padrões, a PNL destaca a tese de que o homem deve seguir seu coração. Nos cursos, a pessoa em meditação consigo mesma busca dentro de si respostas para sua vida e planeja, ou melhor, programa seu futuro através das respostas encontradas em seu coração. Como podemos seguir o nosso coração se ele é mais enganoso do que todas as coisas? Segui-lo nos trará como conseqüência a destruição. Ainda em Mateus 15.19 podemos ler: “Porque do coração procedem os maus pensamentos”. Mas, como cristãos, devemos nos preparar “Para que não sejamos vencidos por Satanás, porque não ignoramos os seus ardis” (2 Co 2.10-11). A questão do sucesso da PNL é semelhante a Teologia da prosperidade que circulou pelos meandros evangélicos há alguns anos. A questão da programação está baseada na regressão, ou cura interior, e a confissão positiva, no determinismo. Dessa forma, a fé tem sido usada na direção do “ter”, e não mais do “ser” ou “viver”, como foi com os heróis da fé. A Bíblia relata que “... o justo viverá pela fé” (Hb 10.38). Enquanto os propagadores da prosperidade estimulam a fé alicerçada na própria fé, o Senhor Jesus recomenda fé em Deus: “E Jesus, respondendo disse-lhes: Tendes fé em Deus...” (Mc 11.22). Para aqueles que tem um ensinamento contrário a esse, a Bíblia tem um adjetivo para eles: “Ora, o mercenário foge, porque é mercenário, e não tem cuidado das ovelhas” (Jo 10.13 – grifo do autor). O depoimento que você lerá agora é verídico. O irmão que viveu esta terrível experiência preferiu omitir o seu nome para evitar qualquer complicação. “Fiz um treinamento de Neurolingüistica em 2000 pago pela empresa em que trabalho e estimulado por um gerente de vendas. Posso dizer que minha vida foi separada entre o “antes” e o “depois” desse curso, pois não tive discernimento para entender a sensação de “liberdade” e de poder ‘fazer tudo’ que o treinamento ensinava. O treinamento teve inicio na sexta-feira à noite e se estendeu até domingo, também à noite. Realizado no auditório de um hotel, o evento contou com a participação aproximadamente de 500 pessoas, entre as 150 que iriam fazer o treinamento pela primeira vez, as demais já haviam feito e os convidados: parentes, amigos e/ou conhecidos. Ao chegar lá, senti um clima de festa, de alegria, de felicidade. Todos se abraçavam muito e, ao se cumprimentarem, batiam a mão direita por cima da cabeça ( um gesto da Nova Era ). Achei aquilo muito bom, bem melhor do que na igreja que freqüentava. Ao entrarmos no auditório ( impreterivelmente às 20h59 ), depois no jantar no hotel, as pessoas que haviam nos levado ao curso já estavam presentes, nos esperando para nos receber. Elas cantavam, pulavam alegres e gritavam: “... um, dois, três e quatro... nós amamos vocês quatro”. Começamos o treinamento com muita expectativa. O ambiente era bastante descontraído. Em seguida, o consultor começou a passar algumas regras que deveriam ser obedecidas até o final do curso. Uma delas era sentar sempre ao de desconhecidos. Com isso, já estavam nos ensinando a ser mais atirados com as pessoas. Outra regra era não discordar de nada que os palestrantes iriam falar. É claro que, num primeiro momento, você discorda, mas, com o passar do tempo, à medida que eles iam transmitindo simpatia, carisma e alegria, comecei a achar que minha vida estava toda errada. Após esse primeiro contato, depois de haver passado as regras, começamos com uma terapia chamada: feed back negativo, quando fazíamos uma roda e as pessoas gritavam xingando umas as outras de “mentirosas”, “covardes”, “prepotentes”, “falsas”, “desonestas”, entre outras coisas que não convém citar aqui. Colocavam uma música muito fúnebre e alta. As pessoas não resistiam e muitas delas choravam e gritavam. Pensei estar na grande tribulação, pois fiquei muito assustado com aquilo. Depois disso, fomos aprender a abraçar. Uma pessoa ficava na frente da outra e a abraçava bem forte. Fizemos isso durante um bom tempo. Aproximadamente 1h30, nos ensinaram uma filosofia intitulada FILOSOFIA DO SUCESSO NAPOLEON HILL que tivemos de decorar para recitá-la na manhã seguinte, às 8 horas, depois do café. Fiquei a noite inteira tentando decorar a filosofia. Por esse motivo, assim como cerca de 90% dos participantes, dormi muito pouco (30min) no primeiro dia. Apenas cinco ou seis pessoas conseguiram recitá-la. Para os que não decoraram o texto, o castigo foi formar uma fila fora do auditório até memorizarem. Enquanto tentávamos, desesperados, decorar a poesia, o monitor ficava vendendo caixões de defunto de vários tamanhos e preços. A lição, segundo ele, era para que não sofrêssemos, antecipadamente, com as coisas da vida. Ao entrarmos no auditório novamente, nos perguntávamos se queríamos fazer parte de uma nova família chamada “Família Silva”. Algumas pessoas responderam que não, mas a palavra ‘não’ não era aceita pelos instrutores e membros. Em razão disso, eles ficavam insistindo com a pergunta até a pessoa dizer que SIM. Depois disso, iam para outro participante. No sábado a tarde, cada um de nós foi induzido a sentar perto de uma pessoa desconhecida e a contar para ela algum trauma de infância. Tudo era feito ao som alto de uma música fúnebre. As pessoas choraram muito enquanto contavam suas tristezas e sofrimentos vividos na infância devido aos maus tratos dos pais. Após esses períodos, seria realizado, às 19 horas, um bailão, e todos deveriam comparecer a caráter. Dançamos todos os tipos de musica com todos, não importava se éramos casados, noivos, ou namorados, ninguém era de ninguém. Mas os monitores não deixavam ninguém ir além da dança, para não denegrir a imagem do curso. Depois do baile houve uma coisa terrível. Todos os homens tiveram de se vestir de mulher, se maquiar, colocar peruca, meia-calça, e depois desfilar para todas as mulheres presentes. O objetivo dessa ‘terapia’ era eliminar todo e qualquer preconceito. Depois da apresentação dos homens, foi a vez das mulheres. Elas se fantasiaram com objetos eróticos sem qualquer pudor. A nossa mente, naquele momento do curso, já estava aberta. Chegamos ao estado Alfa. Tudo o que nos diziam era facilmente inculcado. No domingo à tarde fizemos uma regressão até o útero materno. Pensando realmente ter chegado lá, éramos obrigados a perdoar nossos pais por algum trauma de infância que eles nos causaram. Aqueles que não quiseram perdoar passavam novamente pelo mesmo processo. Éramos obrigados a similar um vômito para representar que estávamos colocando de tudo de ruim pra fora. No final fomos tratados como crianças, para que nos sentíssemos abertos para tudo que pudéssemos aprender. Assim como eu, muitos perderam totalmente o senso crítico. Passei a mexer com as mulheres. Para mim não a menor diferença em ser casado ou não, em ser crente ou não. Estava em um processo de euforia muito grande, pois, segundo eles, eu era uma criança de quatro anos. A partir dessa fase passamos a ser ensinados em todas as coisas novamente. Assim como uma criança, fomos aprendendo todas as coisas até a fase adulta, quando então a ênfase positiva se voltou para nossa carreira profissional. Ouvíamos mensagens do tipo: ‘agora tudo poderá ser alcançado por seus próprios esforços!’; ‘você não precisa mais de ninguém!’; ‘você é auto-suficiente!’; ‘o céu é o seu limite!’; ‘somente os melhores poderão ser aproveitados!’; ‘estamos em uma Nova Era!’. Estávamos recebendo um tipo de doutrina na qual o centro da vida é próprio homem, e Deus um figurante coadjuvante, perfeitamente dispensável. Saí do curso totalmente transformado, orientando-me apenas por esses conceitos. Meus conhecimentos bíblicos, aprendidos na Escola Dominical e nos cultos, desde a infância, já nem mesmo eram lembrados. Pedi então demissão da empresa que trabalhava, pois achava que poderia encontrar algo melhor. Separei-me da minha esposa, ficava, sem nenhum remorso, sem ver minha filha de dois anos por até quinze dias e achava que estava ótimo. Mudei meu estilo de roupa, meu penteado, vocabulário e achava que estava mais bonito, que realmente tinha melhorado. Mas toda essa mascara, essa camuflagem diabólica começaram a cair, arruinando minha vida emocional, profissional e familiar. Sentia forte depressão (leia-se opressão) e os conflitos espirituais quase me deixaram louco. Meus amigos da igreja perceberam que eu estava desequilibrado e desorientado. Comecei a perder clientes importantes e já não conseguia saldar minhas dívidas, sofrendo vários protestos e inclusão nos órgãos de proteção ao consumidor (SPC e Serasa). Foi uma desgraça total! Até que, não suportando mais esse quadro, o Espírito Santo de Deus, por sua infinita misericórdia, fez-me lembrar do Senhor Jesus. Então orei para que o Senhor me ajudasse a renunciar à obra do diabo na minha vida e a todos os ensinamentos aprendidos no curso de Programação Neurolingüistica (PNL). O Senhor Jesus me entender claramente como todos aqueles conceitos antibíblicos e contrários ao plano de Deus para o homem. Recorrendo novamente ao poder do sangue de Jesus para perdão dos pecados, e auxiliado por irmãos valorosos de grupos de oração, fui totalmente restaurado. Todas as áreas da minha vida antes afetadas por essas heresias foram estabelecidas pelo Senhor Jesus. Estou novamente com minha esposa e minha filha. O Senhor me devolveu meu anterior e meus antigos clientes. E agora estou conseguindo honrar com todos os meus compromissos financeiros. E devo isso a Deus.” Glossário de alguns termos da PNL Acompanhar – Adotar partes de comportamento de outra pessoa para aumentar o rapport. Obter e manter rapport com outra pessoa, entrando no seu modelo de mundo. É possível acompanhar crenças, idéias e comportamentos. Acuidade sensorial – Produto de um processo de refinamento e diferenciação das informações sensoriais que obtemos do mundo. Ancoragem – O processo pelo qual qualquer estimulo ou representação (externa ou interna) fica conectado a uma reação e a dispara. As ancoras podem ocorrer naturalmente ou ser criadas intencionalmente. Associar – Dentro de uma experiência, enxergar através dos próprios olhos, de plena posse de todo os seus sentidos. Calibração – Perceber atentamente o estado de outra pessoa, lendo os sinais não-verbais. Campo unificado – Estrutura unificadora da PNL. Uma matriz tridimensional de níveis neurológicos, posições perceptivas e tempo. Sinestésico – Relativo aos sentidos, ao aparato sensorial, que inclui sensações táteis, sensações internas (como, por exemplo, as sensações lembradas e as emoções) e o senso de equilíbrio. Dissociado – Que não está dentro de uma experiência, que observa ou ouve de fora. Down-Time – Ter todos os canais sensoriais voltados ao nosso interior. Espelhar – Copiar de maneira precisa segmentos do comportamento de outra pessoa. Evocar – Entrar em contato com um estado mental através do comportamento. Também significa coleta de informação, seja pela observação direta de sinais não-verbais ou de perguntas do meta-modelo. Exteriorização – Estado na qual a atenção e os sentidos estão voltados para fora. Identidade – A auto-imagem ou autoconceito. Quem a pessoa acha que é. A totalidade do ser. Incongruência – Estado de conflito em que não se está totalmente empenhado no objetivo. O conflito interno será expresso no comportamento da pessoa. Interiorização – Estado leve de transe em que a atenção se volta para dentro, para os próprios pensamentos e sensações. Lados – Aspectos da personalidade que às vezes possuem intenções conflitantes. Linha temporal – A forma como armazenamos imagens, sons e sentimentos do nosso passado, presente e futuro. Meta – Radical que define o que existe em um nível lógico diferente. Derivado do grego, significa “para além”. Metáfora – Comunicação indireta que utiliza uma história ou uma figura de linguagem e implica uma comparação. Na PNL, a metáfora engloba parábolas, alegorias e similaridades. Nominalização – Termo lingüístico que indica o processo de transformar um verbo em substantivo abstrato. Omissão – No discurso ou no pensamento, exclusão de uma parte da experiência. Orientar – Modificar o próprio comportamento e estabelecer rapport, para que outra pessoa o siga. Pistas de acesso – Maneiras como sintonizamos e afinamos nosso corpo através da respiração, postura, gestos e movimentos oculares, para pensar de determinado modo. Postulado de conversação – Forma hipnótica de linguagem, uma pergunta que é interpretada como uma ordem. Quantificadores universais – Termo lingüístico que se aplica a palavras como: “todos” e “sempre”, que não admitem exceções. Uma das categorias do meta-modelo. Rapport – Relação de mútua confiança e compreensão entre duas ou mais pessoas. A capacidade de provocar reações de outra pessoa. Também chamado de empatia. Sort – Um termo de computação que significa reorganizar a informação e/ou filtrá-la durante o processo de reorganização. Terceira posição – Aquele em que se percebe o mundo do ponto de vista de um observador distante e indulgente. Uma das três posições perceptivas. Transe – Estado alterado de consciência em que a atenção se volta para dentro e se concentra em poucos estímulos. Visualização – O processo de ver imagens mentais.